Produtores de soja de Rondônia em festa; Os vilões que provocaram dor no nosso bolso; Governo está distribuindo 20 mil toneladas de calcário

Será que a maioria está equivocada?  

Volta e meia surge o depoimento de algum economista, empresário, produtor rural e de outras áreas da economia sentenciando que a crise que vivenciamos hoje vai se acentuar a partir de janeiro de 2021, quando os investimentos emergenciais do governo federal para os menos favorecidos se esgotar. São premissas preocupantes que se confirmadas, de maneira ou de outra, aí de fato, não precisa ser formado em coisa nenhuma para entender que o coronavirus chegou para mudar os costumes e o modo de vida das pessoas, do mais simples ao mais abastado.

Não faz muito tempo, pouco mais de 4 milhões de anos, na era do bronze que o homem  que habita a cordilheira do maciço dos Alpes, a maior cadeia montanhosa e mais alta do planeta, que passa a metade do ano coberta pelo gelo em vários países Europeu, descobriu que só os mais fortes sobrevivem, as adversidades do tempo. Aproveitando às escarpas montanhosas, unidos em cooperativas rudimentares passaram a criar ovinos e caprinos, espécies de fácil adaptação ao ambiente, cuja tradição cultural permanece até os dias atuais inseridas na economia regional.

 Às vezes é necessário buscar na história e na sociologia para se entender um pouco melhor os fenômenos que abalaram a vida de tanta gente em 2020 e prometem sacudir muito mais nos próximos anos. Os desequilíbrios ambientais e sociais estão aí batendo na nossa barba, aguardando soluções, que por via de regras sempre chegam tarde.

Nas escrituras sagradas antigas, está escrito em que chegará o dia, em “que só os bons vão se salvar”. No ritmo que a humanidade caminha, talvez á médio prazo tenhamos que voltar a teoria do homem da era do bronze, em que só os mais fortes unidos sobrevivem. O passado deixa lições, o presente é importante, o futuro constitui um ponto de interrogação.   

 São Pedro está colaborando

 Os produtores de soja do Cone-Sul ao extremo norte de Rondônia com o Acre estão sorrindo de orelha a orelha, com a chegada das chuvas no inicio da semana, acordando de madrugada colocando a semente na terra para germinar com a umidade e calor. No Cone-Sul o grupo Mazutti colocou as máquinas em campo, no município de Porto Velho, Adélio Barofaldi e Alysson Zamo não deixaram por menos distribuindo máquinas e técnicos para cultivar as lavouras. São Pedro parece que está de bom humor abrindo às torneira do céu para escorrer o liquido precioso que ajuda desenvolver este cereal que necessita de água e calor para produzir saudável nos campos de Rondônia.

Artigo de luxo!

Com bom desempenho nas exportações, a carne brasileira está se tornando artigo de luxo na mesa do consumidor, principalmente do assalariado. Em Rondônia, arroba do boi gordo no meio da semana foi comercializada a R$ 238,50 a vista e R$ 240,50 com 30 dias de prazo. Neste ritmo de acordo com a previsão de analistas de mercado, produtores e compradores, até o final do ano arroba do boi gordo deve ultrapassar os R$ 250,00 com folga. 

Dói no nosso bolso!

Arroz, feijão, leite, café, carne e ovos, são os vilões que provocaram muitos dores no nosso bolso, nos últimos 15 dias, sem projeção ou possibilidades de quedas. O consumidor atento com certeza observa que além do frango, suíno e peixe, legumes frutas e verduras sofreram majorações de centavinhos nos preços doendo no bolso do assalariado.

Luta antiga...!

Umas bandeiras do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) no Congresso Nacional foi o asfaltamento da BR 319 ligando Porto Velho a Manaus integrando a economia dos dois estados, bem como beneficiando, Acre e Roraima. Agora, parece que o governo federal além de atender os reclames do senador, reconstruirá a BR 319 nos trechos críticos acrescentando obras modernas de infra estrutura nesta rodovia de  imenso interesse social para região Norte, principalmente para produção agrícola.

Custeio automático...!

O superintendente do Banco da Amazônia, em Rondônia, Diego Campos, anunciou novas linhas de crédito diretas aos produtores rurais tratadas como “custeio Automático” aos clientes cadastrados na instituição, pronafianos e não pronafianos com a liberação imediata dos recursos, sem projeto e sem burocracia para facilitar a vida de quem produz no campo. De acordo com o superintendente os recursos estão disponibilizados em todas as agências do Banco no estado.

Começou bem!

 Para o Secretário de Agricultura (Seagri), Evandro Padovani, o plantio da soja vem sendo realizado do Cone Sul ao Norte do estado de Rondônia com os agricultores aproveitando o inicio das chuvas. Padovani, acrescentou que o Festival do Tambaqui no próximo domingo, numa parceria com produtores do pescado será um sucesso, nos municípios o evento será realizado. Ele lembra que a Seagri por determinação do governador Marcos Rocha está distribuindo 20 mil toneladas de calcário para os pequenos produtores rurais e produtores de leite.

Show de tecnologia

Para o Diretor Técnico do Sebrae, Samuel Almeida, a Conecta Agrolab Amazônia, evento tecnológico que contou inclusive a participação do vice-presidente, Hamilton Mourão, da ministra da Agricultura, Teresa Cristina e do Ministro do Meio-Ambiente, Ricardo Salles e outras autoridades ligadas ao setor produtivo superou todas as expectativas dos organizadores. Transmitido via internet e pela aceitação do público participante abre caminhos para a realização de outros eventos semelhantes contando com apoio de governadores e autoridades ligadas ao agronegócio na Amazônia. Realmente, foi um show de tecnologia que Rondônia revelou para o restante do planeta.   

Até a próxima 

Nas últimas semanas venho relatando alguns episódios, hilariantes do mundo político adquiridos por meio de leitura e registros históricos nada inventados.  Sebastião Nery que foi assessor de imprensa do ex-presidente Juscelino Kubitscheck conta em suas memórias uma passagem da comitiva presidencial pela tribo dos índios Xavantes em Mato Grosso. Depois da troca de presentes entre índios e civilizados, no momento das despedidas junto da escada da aeronave presidencial o presidente colocou-se ao lado do cacique acompanhando o embarque. Uma jornalista, ao subir os degraus da escada da aeronave foi traída pelo organismo e soltou um traque que fez ressonância entre os outros passageiros. O cacique ao ouvir o som do peido perguntou ao presidente: “que barulho é esse...!!!”  O presidente respondeu: isso é um apito...!!! O cacique então respondeu: “Índio quer apito...!!!”