PESQUISA/SAÚDE 143 mil rondonienses deixaram de fazer suas atividades habituais por motivo de saúde em 2019 Publicada em 04/09/2020 às 10:11 A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 mostrou que 8,1% (143 mil) dos rondonienses deixaram de fazer suas atividades habituais por motivo de saúde nas duas semanas anteriores à coleta de informação, sendo que para 26 mil o motivo estava relacionado ao trabalho. Do total, 59 mil eram homens e 84 mil mulheres. Por idade, o grupo que mais deixou de fazer suas atividades habituais foi o formado por pessoas com idades entre 40 e 59 anos, representando 32,5% dos 143 mil rondonienses. Por nível de instrução, as pessoas sem instrução ou com o ensino fundamental incompleto representaram 59% dos indivíduos que deixaram de fazer as atividades habituais. Dos rondonienses que deixaram de fazer suas atividades habituais, 48 mil (33,4%) ficaram acamados, sendo 19 mil homens e 29 mil mulheres. O grupo de pessoas com idades entre 40 e 59 anos também foi o maior entre os acamados: 33,5%. Em Rondônia, 265 mil pessoas declararam que procuraram atendimento de saúde nas duas semanas anteriores à coleta de informações, sendo que 224 mil (84,7%) conseguiram atendimento. Das pessoas que conseguiram atendimento, 194 mil (86,6%) conseguiram o atendimento na primeira tentativa. Das 224 mil pessoas que conseguiram atendimento, 62,3% (140 mil) tiveram medicamento receitado, sendo que 128 mil conseguiram obter pelo menos um dos medicamentos receitados. De quem conseguiu medicamento, 30% (38 mil) conseguiu no serviço público de saúde. Em relação a consultas médicas, a PNS revelou que 66,8% dos rondonienses consultaram-se com médicos pelo menos uma vez nos últimos 12 meses antes da entrevista. O índice é menor que o brasileiro e o de Porto Velho: 76,2% e 68,9% respectivamente. Quando é consulta a dentista, todas as taxas caem. Em Rondônia, 40,8% da população foi ao dentista pelo menos uma vez nos últimos 12 meses. No Brasil, este índice é de 49,4% e na capital rondoniense é de 46,9%. A pesquisa também apontou que 124 mil rondonienses ficaram internados por 24 horas ou mais nos últimos 12 meses anteriores à coleta das informações. Destas pessoas, para 90 mil a última internação foi através do Sistema Único de Saúde (SUS). Sobre prática integrativa complementar (acupuntura, plantas medicinais, fitoterapia, meditação, yoga, entre outras), a PNS mostrou que 8,5% (151 mil) da população rondoniense utilizaram este tipo de técnica. Destas pessoas, 58,2% eram mulheres. Por nível de instrução, 55,5% dos que utilizaram prática complementar são sem instrução ou com ensino fundamental incompleto. Estados do Norte têm maior densidade por domicílio A PNS 2019 mostra que Rondônia tem uma taxa um pouco maior de morador por domicílio que o índice brasileiro. Enquanto no estado, há, em média, três moradores por moradia, o país registra uma média de 2,9. Entre os cinco estados com as maiores taxas, quatro estão na Região Norte: Amapá (3,8), Amazonas (3,5), Roraima (3,4) e Pará (3,3). Completa a lista o estado do Maranhão, com 3,3. A pesquisa verifica também a existência de água canalizada, banheiro exclusivo do domicílio e esgotamento sanitário ou fossa séptica ligada à rede geral e lixo coletado por serviço de limpeza. No Brasil, 96,7% dos domicílios contam com água canalizada; já em Rondônia, esta taxa é de 98,8% e em Porto Velho é de 99%. Sobre existência de banheiro exclusivo do domicílio ligado à rede geral de esgoto, apenas 8,8% das moradias rondonienses apresentavam esta condição. Porto Velho apresenta uma taxa um pouco melhor: 17,6%, mas bem abaixo da média nacional: 66%. Em relação à coleta de lixo, 77,5% dos domicílios rondonienses contam com o serviço, enquanto a taxa brasileira é de 91,4% e a de Porto Velho é de 95%. Outra informação investigada pela PNS é sobre cadastro de domicílios em Unidades de Saúde da Família e sobre a frequência de visitas de agentes de endemias. Dos 588 mil domicílios averiguados no estado, 301 (51,1%) tinham cadastro e em 232 mil (39,5%) ocorreu pelo menos uma visita anual. Em Porto Velho, eram 165 domicílios, sendo 67 mil cadastrados. A visita de agentes ocorreu em 43 mil (26% do total) domicílios de Porto Velho. 13,8% dos rondonienses tinham plano de saúde em 2019 Sobre uso de plano de saúde, a PNS demonstrou que 13,8% dos rondonienses possuíam plano de saúde médico ou odontológico. O grupo de idade com maior proporção de possuir plano de saúde é formado por pessoas com idades entre 30 e 39 anos, em que 16,4% da população nestas idades tinham o serviço. Foto Ilustrativa Fonte: Amabile Geovana CasariN/IBGE Leia Também 143 mil rondonienses deixaram de fazer suas atividades habituais por motivo de saúde em 2019 Justiça determina que Governo de Rondônia preserve integridade física de suspeito preso acusado de atirar pedra em estudante na Capital Governo exclui do PND participação minoritária do INSS na Caixa Seguro Ex-secretários de saúde têm condenação, por improbidade administrativa, mantida no Tribunal de Justiça de Rondônia Socorristas vasculham destroços em Beirute após sinais de vida Twitter Facebook instagram pinterest