ESTADOS UNIDOS Enquanto Trump repudia protestos, Biden ressaltará segurança de escola Publicada em 02/09/2020 às 09:39 O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, tentará redirecionar o foco da corrida eleitoral para o novo coronavírus e a maneira como o presidente Donald Trump, que busca a reeleição, lida com a pandemia durante um evento de campanha sobre a reabertura segura das escolas nesta quarta-feira (3). A crise de saúde, que já matou mais de 184 mil norte-americanos, foi ofuscada nos últimos dias por tumultos civis em Portland, no Oregon, e Kenosha, no Wisconsin, onde policiais balearam Jacob Blake nas costas na semana passada, desencadeando protestos. Biden e o republicano Trump defendem argumentos conflitantes no debate sobre qual candidato consegue manter o país em segurança. Trump visitou Kenosha na terça-feira (2) e acusou democratas de fomentarem os protestos às vezes violentos contra a injustiça racial e a brutalidade policial, que abalam a nação há meses desde a morte do negro George Floyd sob custódia da polícia de Mineápolis. Mas agora que milhões de alunos dos ensinos primário e secundário de todo o país iniciam um novo ano letivo, seja virtual ou presencialmente, a campanha de Biden planeja realizar uma entrevista coletiva com especialistas médicos na cidade de Wilmington, no Delaware, onde mora, nesta quarta-feira (3), delineando como as escolas podem reabrir correndo o mínimo de risco. Reabrir as escolas em meio à pandemia também é uma das maiores prioridades de Trump, mas a equipe de Biden insiste que ele a pleiteia de forma irresponsável. "Ele não está ouvindo especialistas ou cientistas", disse Symone Sanders, uma conselheira de Biden. "Ele está seguindo em frente e tentando reabrir escolas porque acha que ajudará com sua reeleição." Biden pediu ao Congresso que autorize mais financiamento para auxiliar distritos escolares estaduais e municipais com dificuldades para proporcionar serviços a estudantes em meio à retração econômica. Nesta quarta-feira, Trump viajará à Carolina do Norte - que, assim como o Wisconsin, é um Estado-chave na eleição presidencial - e falará durante a comemoração do 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial. Fonte: Agência Brasil Leia Também Enquanto Trump repudia protestos, Biden ressaltará segurança de escola Semsau iniciou entrega de Ivermectina para a população do município STJ prorroga por mais cinco dias prisão de Pastor Everaldo Município não registrou óbitos pela Covid-19 no primeiro dia do mês de setembro Governo destina recursos para redução da tarifa de energia elétrica Twitter Facebook instagram pinterest