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TENSÃO

Rússia diz que está pronta para ajudar na crise entre Grécia e Turquia

Publicada em 08/09/2020 às 09:51

Sergei Lavrov disse que Moscovo está a monitorizar a situação na região e gostaria de iniciar um "diálogo genuíno" com todas as partes que ajudasse a encontrar "soluções mutuamente aceitáveis".

Lavrov fez estas declarações após uma reunião com o Presidente cipriota, Nicos Anastasiades, durante uma visita oficial à ilha.

A Grécia e a Turquia estão sob um clima de tensão nas últimas semanas, à medida que os navios de investigação e de perfuração turcos continuam a fazer prospeção de gás em águas onde a Grécia e o Chipre reivindicam direitos económicos exclusivos.

As forças armadas gregas e turcas têm conduzido exercícios militares na área, numa demonstração de força para enfatizar a determinação de cada lado.

Grécia e Chipre, membros da União Europeia (UE), acusam a Turquia de violar a lei internacional e de "diplomacia de canhões".

A Turquia insiste que está a defender os seus direitos e os dos cipriotas turcos (que estão no norte da ilha de Chipre) na sua parte legítima dos potenciais depósitos de gás na área.

A UE está a refletir sobre a imposição de sanções mais duras à Turquia devido às suas ações "ilegais" se as negociações não conseguirem encerrar o impasse.

A visita de Lavrov ocorre um mês depois de Anastasiades ter pedido ao Presidente de Rússia, Vladimir Putin, que interviesse pessoalmente para que a Turquia "fosse convencida a cessar as suas ações ilegais".

O chefe da diplomacia da Rússia também expressou a preocupação de Moscovo sobre o que disse serem as tentativas dos Estados Unidos de incitar o "conflito em vez de soluções pacíficas" no Mediterrâneo Oriental.

Lavrov estava a referir-se à decisão de Washington de suspender parcialmente um embargo de armas ao Chipre, que foi projetado para evitar uma corrida armamentista que atrapalhe as negociações intermediadas pela Nações Unidas para reunificar a ilha.

O embargo foi dirigido contra a parte sul da ilha (grego-cipriota), onde está localizado o Governo de Chipre reconhecido internacionalmente.

Washington disse que estava a levantar o embargo de armas contra Chipre por um ano - com a opção de renovação - para deixá-lo adquirir equipamento não letal.

A Turquia reagiu ao levantamento parcial do embargo e anunciou que a Rússia realizaria exercícios navais com fogo real neste mês em áreas do leste do Mediterrâneo, onde os navios de investigação turcos estão a prospetar o gás.

O Chipre está a esforçar-se para fortalecer as relações com os Estados Unidos, mas não à custa dos seus laços com Moscovo ou Pequim, cujo apoio costuma contar nas Nações Unidas.

A embaixadora dos Estados Unidos em Chipre, Judith Garber, disse que o levantamento do embargo não tinha conexão com a "valiosa parceira e aliada" Turquia, mas tinha como objetivo fortalecer a segurança regional e "combater atores malignos na região".

Judith Garber disse que Washington dispensou a exigência de que Chipre pare de oferecer reabastecimento e outros serviços portuários a navios de guerra russos, mas continuará a encorajar as autoridades governamentais cipriotas a negar esses serviços.

"Acreditamos que a Rússia está a desempenhar um papel muito desestabilizador na região, especialmente na Síria", disse Garber.

Atenas e Nicósia acusam a Turquia de violar a sua soberania ao promover prospeções nas suas águas.

A crise no Mediterrâneo Oriental já está incluída na agenda da cimeira europeia de 24 e 25 de setembro em Bruxelas.

Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal

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