AÇÕES Seas discute políticas públicas com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados Publicada em 02/09/2020 às 12:06 A Diretoria Técnica e Coordenação de Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) se reuniram na última sexta-feira (28) por videoconferência para discutir “Os Desafios no Fluxo Migratório Venezuelano – As origens, costumes e demais especificidades” da população formada por migrantes e refugiados, entre eles indígenas venezuelanos da etnia Warao. Para debater a temática, também participou um associado sênior de Proteção e Soluções Indígenas da Acnur, Sebastian Roa. Segundo a representante de Proteção e assistente sênior de Proteção, Heloisa Miurao, a Acnur no Brasil busca apoiar governos locais na resposta a situações de emergência e como desenvolver políticas públicas de acolhimento e integração de pessoas refugiadas, migrantes e apátridas. “Parabenizamos o esforço conjunto que está sendo feito pelo Estado e agradecemos a todos os atores envolvidos nessa ação, que se colocam à disposição das instituições públicas, universidades e sociedade civil em Rondônia”, destacou Heloisa Miura. De acordo com dados do Programa para Imigrantes e Refugiados (Pana), Porto Velho tem mais de 1,5 mil venezuelanos, de um total de 3,7 milhões refugiados em regiões do Brasil, como aponta dados do Acnur. Nesse sentido, buscando a promoção de políticas públicas referentes à migração, com órgãos governamentais e não governamentais, a Seas vai inaugurar nos próximos dias a Central de Informação aos Migrantes e Refugiados, que tem como objetivo estabelecer um fluxo eficaz, efetivo e eficiente para o atendimento destas populações. CENTRAL DE INFORMAÇÃO AOS MIGRANTES E REFUGIADOS A expectativa é que a nova central que será inaugurada no Tudo Aqui da avenida Sete de Setembro seja entregue ainda no mês de setembro. Ela irá oferecer informações para migrantes e refugiados quanto ao acesso a serviços públicos federais, estaduais e municipais, com encaminhamento dos demandatários para a rede de atendimento aos migrantes e refugiados. A Central também será uma fonte de capitação de informações fidedignas da situação dos migrantes, bem como dados relativos à migração em Porto Velho e quantificação do número dessa população, por meio do cadastro de migrantes e refugiados, a ser feito pelo Sistema de Cadastramento de Benefícios (Siscab). ACNUR NO BRASIL Segundo o portal da organização, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados tem como principal objetivo proteger os refugiados e promover soluções duradouras. O refugiado é assegurado por lei e dispõe da proteção do governo brasileiro e pode, portanto, obter documentos, trabalhar, estudar e exercer os mesmos direitos que qualquer cidadão estrangeiro legalizado no país. O trabalho do Acnur Brasil é voltado ao desenvolvimento de ações de acolhimento e atendimento dessas populações, e conta com o apoio de contribuições voluntárias e doações privadas, além de ajudar as organizações e os estados a planejarem respostas humanitárias. Fonte: Anayr Celina/Secom Leia Também Seas discute políticas públicas com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados Depois de ‘‘aval’’ à construção de ponte Brasil/Bolívia via Costa Marques, Bolsonaro recua após incidente diplomático com o país vizinho Servidores do Hospital Cemetron recebem atendimento especializado durante pandemia em Porto Velho Obras da cobertura do Posto da PRF no município está na reta final Nível do rio Madeira sobe rapidamente e Defesa Civil emite alerta em Porto Velho Twitter Facebook instagram pinterest