EDITORIAL Membro da Corporação, Marcos Rocha sofre nas redes sociais pela demora em agir contra assassinos de PMs em Rondônia Publicada em 10/10/2020 às 09:26 A imagem contraposta do velório de José Figueiredo Sobrinho foi tirada por Jheniffer Núbia, do G1 Rondônia Porto Velho, RO – Conforme noticiado pelo Rondônia Dinâmica na última sexta-feira (09), o deputado Léo Moraes, do Podemos, iniciou uma espécie de “guerra” virtual contra o atual governador Coronel Marcos Rocha, sem partido. CONFIRA Deputado usa meme para atacar Rocha: rápido para pedir perdão às dívidas da Energisa, demorado para agir contra assassinos de PMs O motivo? A demora excruciante patrocinada pelo Palácio Rio Madeira para responder à altura às execuções no campo, em Mutum-Paraná, de dois policiais militares. A resposta veio apenas neste sábado, 10, com a Operação Ordo, deflagrada pela Polícia Civil com apoio de outras forças de segurança do Estado. José Figueiredo Sobrinho e Márcio Rodrigues da Silva foram assassinados na região: o primeiro, com mais de dez tiros divididos entre o rosto e o peito; o segundo, numa missão de resgate do corpo do colega aposentado. A suspeita recai sobre grupo de guerrilheiros milicianos de terra, porém sem confirmação oficial até o momento. Por outro lado, o jornal “A Nova Democracia”, dirigido por Fausto Arruda, veiculou um manifesto da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) integralmente: um texto recheado de deboche, palavras de ordem, ameaças e ofensas à PM/RO. VEJA “Fora!” – Em site, Liga dos Camponeses Pobres publica manifesto sobre assassinatos de PMs em Rondônia No trecho mais significativo, a entidade pontuou: “As trapalhadas, acertos de contas e fracassos destes guaxebas que usam farda em Rondônia que eles resolvam entre si e seus patrões grileiros, políticos e latifundiários. Lavem sua boca suja para falar dos camponeses, “sem terra” e da LCP. EXIGIMOS A IMEDIATA RETIRADA DA PM DA REGIÃO”. A letargia no campo da Segurança Pública envolvendo a própria pasta gerida por José Hélio Cysneiros Pachá e abraçando ainda o Comando-Geral da PM/RO onde quem manda é Alexandre Luís de Freitas Almeida, diga-se de passagem, não fora aventada apenas por “atores políticos” como quis fazer crer Rocha ao tentar rebater as críticas generalizadas lançadas contra ele em decorrência da inanição. A população, de modo geral, se manifesta nas redes sociais em postagens sobre o assunto repudiando veementemente o mandatário-mor do Executivo estadual. Embora tenha recorrido a expediente tanto quanto infantil (meme), o parlamentar federal tem razão ao estabelecer os parâmetros de velocidade: quando o assunto é perdoar as dívidas da Energisa Marcos Rocha é, de fato, tão rápido quanto o velocista olímpico Usain Bolt – é inegável. Estranhamente, a despeito de pertencer à mesma Corporação à qual integravam os dois seres humanos alvos de emboscada – verdadeiro atentado terrorista –, o ímpeto acelerado se esvai, fazendo com que o governador seja comparado às tartarugas, isto tamanha sua parcimônia diante do evento catastrófico. Ala significativa dentro das hostes militares se sente absurdamente incomodada com a lerdice palaciana, mas não pode abrir o bico para se manifestar; em suma, quem assume o papel do desabafo público são os civis, a sociedade, enfim, cidadãos e cidadãs que não conseguem compreender a covardia de uma liderança vazia, descompromissada e medrosa, especialmente eleita sob a égide do bolsonarismo, empunhando lemas como "bandido bom é bandido morto" e outros chavões conservadores de sucesso em 2018. O retrospecto conta quem é Marcos Rocha: quando mentiu sobre ter recebido propostas de propina – ao menos quatro vezes –, e questionado sobre isso ao deixar de dar voz de prisão aos supostos corruptores, o policial alegou estar com “o pé operado”. “Às vezes acontece”, concluiu à ocasião, sem explicar se suas mãos estavam impedidas de chamar reforços ou até mesmo ligar para o convencional 190. Acontece mesmo. E aparentemente com frequência absurdamente maior que o esperado. De certa forma, os usuários trazem uma mensagem uníssona em suas considerações acerca do episódio: quem não tem peito para governar deveria ao menos conservar a decência de renunciar. Às vezes acontece... Fonte: Rondoniadinamica Leia Também Polícia Civil deflagra operação para prender assassinos de policiais militares executados no campo em Mutum-Paraná Membro da Corporação, Marcos Rocha sofre nas redes sociais pela demora em agir contra assassinos de PMs em Rondônia Pesquisas quantitativas são fundamentais nas eleições, vereadores de Cacoal analisam cassação da prefeita Glaucione, eleições acirram os ânimos em Jaru Senador de Rondônia, Confúcio Moura elogia modelo de escolas praticado pelo MST: ‘‘Passei a admirar’’ Deputado Anderson cobra a recuperação da RO-490, entre RO-383 e Alto Alegre dos Parecis Twitter Facebook instagram pinterest