EMPREENDEDORISMO Facebook lança programa online sobre empreendedorismo feminino Publicada em 19/11/2020 às 09:56 Mulheres que movimentam e inspiram os negócios no Brasil celebram nesta quinta-feira (19) o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino. Para comemorar a data, o Facebook lança hoje o programa Reinventar para Permanecer, um evento totalmente digital e gratuito que ocorrerá das 10h30 às 19h. Ao longo do dia será oferecida uma programação com conversas, workshops, trocas de experiências e de insights com líderes como Adriana Barbosa (fundadora e CEO do Afrohub e Feira Preta), Vivian Abukater (diretora executiva do Maternativa) e Maíra Liguorí (diretora de impacto do Think Olga e Think Eva). Também participarão Renata Malheiros Henriques (coordenadora do Sebrae DELAS), Claudia Assef e Monique Dardenne (ambas co-fundadoras do Women’s Music Event). Confira a programação. O Reinventar para Permanecer conta com a parceria de entidades e empresas conhecidas por atuarem pela inclusão qualitativa das mulheres nos negócios, como Sebrae, Feira Preta, Think Olga Maternativa, Women’s Music Event, Remix Social Ideas e Mary Kay. Desafios com a pandemia A diretora de Marketing para Pegócios do Facebook, Débora Nitta, ressalta que, ao longo de toda a pandemia de covid-19, mulheres empreendedoras têm encarado muitos desafios nas suas rotinas. “[Como] tocar o dia a dia de seus negócios aos cuidados com a casa, os filhos e até mesmo com outros familiares que precisem de ajuda. No evento do #ElaFazHistoria queremos reunir essas mulheres para compartilhar experiências e conhecimento que as ajudem a seguir em frente, além de refletir e celebrar todas elas que movimentam e inspiram os negócios no Brasil”, explicou. O programa faz parte do Facebook #, que já existe há quase cinco anos. Segundo Pesquisa sobre Igualdade de Gênero em Casa (Survey on Gender Equality at Home Report), levantamento global do Facebook em parceria com o Banco Mundial, ONU Mulheres, Ladysmith e EqualMeasures2030, 53% dos entrevistados relataram um aumento no tempo gasto com tarefas domésticas durante a pandemia de covid-19 em comparação com antes. E também aí a desigualdade se mostrou evidente: 59% das mulheres entrevistadas relataram esse aumento, em comparação com 44% dos homens. “O ano de 2020 tem sido muito desafiador para todos, mais especialmente para as mulheres - e para as mulheres negras e indígenas. A verdade é que esse período aumentou ainda mais as desigualdades e os obstáculos que já eram impostos a elas. Os negócios e fontes de renda das mulheres estão mais vulneráveis e toda a sociedade precisa assumir um papel ativo para mudar esta realidade”, argumentou Débora Nitta. Segundo a diretora, pesquisa do Instituto ID_BR, feita no início da pandemia, descobriu que quase 80% das empreendedoras negras não tinham reservas financeiras para manter seu negócio diante do cenário da covid-19. “Diante desses obstáculos financeiros e emocionais, que se intensificaram com a pandemia, é essencial criar uma rede de apoio entre mulheres, estabelecer conexões que criem possibilidades de continuar e de permanecer, pois isso impactará positivamente toda a sociedade”, acrescentou. Empreendedorismo A fundadora da Feira Preta, Adriana Barbosa, comandará o programa de mentoria para mulheres negras e indígena que será realizado em duas fases. Neste ano, terá 200 vagas oferecidas para empreendedoras (negras, trans e indígenas) que já tenham algum negócio em andamento - mesmo que ainda não seja formalizado. Em 2021, a mentoria oferecerá outras 300 vagas. O programa é realizado em quatro encontros semanais totalmente online. As empreendedoras selecionadas para a mentoria passarão por sessões de temas fundamentais na criação e no gerenciamento de um negócio. Os encontros também vão focar em desenvolvimento pessoal, autoconhecimento e em dar apoio psicológico para as participantes. “Ter um negócio exige entender códigos. Tem várias coisas que um empreendedor precisa saber, tem que se manter atualizado”, ressalta Adriana Barbosa. Segundo Adriana, a pandemia de covid-19 levou o comércio, que antes era realizado em feiras, para o ambiente digital. O impacto dessa mudança foi o acesso à tecnologia e o letramento digital – já que muitos empreendedores não tinham contato com o ambiente virtual. “Para romper esses desafios, nós sugerimos que o empreendedor tenha uma atuação em rede, que faça parcerias. No momento que os empreendedores compartilham, estabelecem parcerias. É fundamental o processo de formação, capacitação de, por exemplo, como vender online. Além disso, é importante ter acesso a crédito – seja por meio de crowdfunding ou crédito assistido”, explicou. Desde 2002, a Feira Preta já reuniu 120 mil participantes. São produtos e serviços de empreendedores negros, com 700 expositores brasileiros e da América Latina. Segundo levantamento realizado pela feira, 29% dos negros que trabalham tem seu próprio negócio e cerca de 82% dos empreendedores não estão formalizados, ou seja, não têm CNPJ. Fonte: Agência Brasil Leia Também Facebook lança programa online sobre empreendedorismo feminino Primeiro lote da CoronaVac com 120 mil doses chega ao Brasil Polícia Federal deflagra segunda fase da Operação Km Livre Rodovia 420 recebe manutenção do DER na linha 31, em trecho que liga MUNICÍPIO a Nova Mamoré Polícia Militar lança campanha com objetivo de reduzir ocorrências de perturbação do sossego Twitter Facebook instagram pinterest