OPINIÃO O terror democrático imposto pelo Coronavírus em Rondônia atinge municípios do interior com unidades superlotadas Publicada em 06/01/2021 às 11:42 Porto Velho, RO – O rondoniense precisa se preocupar, e pra ontem! No interior, a tal segunda onda do novo Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2), que provavelmente nada mais é do que a acentuação da curva da primeira, e esta, diga-se de passagem, nunca acabou, chamou a atenção das autoridades como o prefeito reeleito de Vilhena, Eduardo Japonês, do PV. Sua entrevista coletiva concedida na segunda-feira (04) é sintomática. É preciso relembrar antes de qualquer coisa: de ontem para hoje, foram constatados mais 657 casos da doença; 12 morreram num único dia, totalizando, em Rondônia, 1.852 falecimentos. Em relação às consequências promovidas pela pandemia na cidade em que mantém as rédeas, Japonês sacramentou o óbvio: a situação é gravíssima. Mais do que isso, deixou claro que para conter os avanços da enfermidade teria de tomar medidas antipopulares de restrição de circulação da sociedade regional. E cumpriu sem pestanejar. No dia seguinte às declarações e com o pico de 113 casos em 24h, não restou alternativa ao chefe do Executivo municipal a não ser publicar um novo decreto impondo novas limitações em termos de mobilidade à população. Cerejeiras também seguiu o exemplo de forma absurdamente severa. Rosângela Aparecida Alves de Lima, de 47 anos, servidora da Secretaria Municipal de Educação de Chupinguaia, faleceu enquanto era transferida para a cidade de Porto Velho, com um quadro grave de pneumonia, situação reportada pelo Folha do Sul Online. Também morreu o empresário Pedro Alcides Delavi, de 58 anos, dono do Distriboi e proprietário da fazenda Bela Vista em Seringueiras. Aliás, o diretor do Hospital Regional de Vilhena, em tom de desespero, solicitou aos demais eixos do Cone Sul que desloquem as vítimas para outras regiões, porque não há mais como suportar a demanda. No caso, Vilhena não é exclusividade. Outro arquétipo da desgraça tem sido vivenciado por Cacoal, onde o hospital já está superlotado e não há mais leitos de Covid-19 para tratar pacientes portadores do vírus. Tudo isso remete às notícias veiculadas pelo Rondônia Dinâmica sobre ausência de suporta do Governo do Estado, especialmente da Secretaria de Saúde (Sesau/RO), aos municípios do interior que pediram socorro institucional para ter o mínimo de insumos a fim de combater a pandemia em suas respectivas localidades. O colapso está desenhado, e se a gestão Coronel Marcos Rocha, sem partido, continuar fazendo pouco das mensagens de alerta vindas da Capital para fora, sim, muita gente ainda irá perder a vida. É preciso tomar alguma atitude enérgica para já! Inclusive se for impopular, assim como fez Japonês em Vilhena. A existência da população vale muito mais do que a popularidade de um político qualquer. É bom que o mandatário do Palácio Rio Madeira tenha consciência disso. Fonte: Rondoniadinamica Leia Também O terror democrático imposto pelo Coronavírus em Rondônia atinge municípios do interior com unidades superlotadas Seduc recebe indicação do deputado Anderson Pereira para militarizar escola em Espigão do Oeste Governador Marcos Rocha responde aos questionamentos da imprensa sobre os avanços na gestão do Estado Vereador Fogaça vai ao Conjunto Jamari verificar situação de área de lazer Em Rondônia, Marcos Rocha faz balanço sobre o ano de 2020 com ênfase em ações contra a COVID-19 Twitter Facebook instagram pinterest