Com casos de mortes de pioneiros e revolta de comerciantes, população vive drama no pico mais severo da pandemia  

A luta do município de Cerejeiras contra o novo Coronavírus continua e há “soldados” em várias frentes, como os a favor das restrições, os contra mas que cumprem as medidas e os que a transgridem.

O município está em ritmo lento de vacinação. Segundo o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, pouco mais de 100 idosos receberam as duas doses necessárias do imunizante. Já os profissionais de saúde, tanto da rede pública quanto da rede privada, já foram quase todos imunizados.

No final da semana passada, a Polícia Militar recebeu cerca de 20 denúncias por telefone de aglomerações. Segundo uma reportagem do site “Gazeta Rondônia”, a PM compareceu a 14 pontos de aglomeração na cidade no sábado passado.

Os comerciantes do município, que estão sendo duramente afetados pelas restrições, especialmente os setores de bares e restaurantes, divulgaram uma carta aberta nesta semana pedindo “protocolos mais justos” por parte das autoridades.

A população em geral está com medo. Nesta quinta-feira, 18, por exemplo, a publicação de uma reportagem do FOLHA DO SUL ONLINE, de uma criança de 03 anos intubada em Vilhena assombrou a cidade.

Vários moradores antigos na cidade morreram por complicações do novo Coronavírus (o município soma 17 mortes), o que aumenta o terror social. No mês passado, o Hospital São Lucas teve um aumento de 200% na procura, a maioria dos pacientes vítimas do vírus.

De uma forma ou de outra, a pandemia do novo coronavírus é uma realidade que afeta a todos em Cerejeiras. E esta realidade não dá sinais de quando vai passar.