VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Live sobre violência contra a mulher na pandemia tem participação de magistradas rondonienses Publicada em 09/04/2021 às 13:04 Dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos apontam um crescimento de quase 40% no quantitativo de denúncias formalizadas de violência contra a mulher pelo telefone 180. O levantamento compreende um comparativo entre abril de 2019 e abril de 2020 – mês em que consistiu o período inicial do isolamento social com a implantação de severas medidas restritivas na tentativa de conter a propagação da COVID-19. Com o tema “Violência contra a mulher em tempos de pandemia”, quatro magistradas rondonienses vão discutir sobre esse cenário durante um debate remoto a ser transmitido ao vivo na próxima terça-feira (13), a partir das 19 horas (horário de Rondônia) pelo canal da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica no YouTube (ABMCJ-RO). "Nesta live, num primeiro momento, temos o objetivo de informar a população sobre a situação de proteção da mulher em tempos de pandemia, divulgando telefones para atendimento e prestando esclarecimentos. É também uma forma de trazer luz aos tipos de violência que ocorrem no âmbito doméstico porque, ainda existe, uma falsa crença de que apenas a violência física enquadra-se como violência doméstica, quando, na realidade, a Lei Maria da Penha traz um leque bastante amplo do que pode ser enquadrado como violência doméstica", afirma a juíza do 2º Juizado de Violência Doméstica e Familiar da Comarca de Porto Velho, Silvana Maria de Freitas. O debate a ser mediado pela juíza da 8ª Vara Cível de Porto Velho, Úrsula Gonçalves Theodoro de Faria Souza tem como proposta desenvolver uma roda de conversa, na medida em que o internauta acompanhará a transmissão no formato de um diálogo entre especialistas no assunto. “O nosso objetivo é procurar informar a comunidade jurídica e a sociedade em geral sobre os trabalhos que vêm sido exercidos pelo Judiciário Rondoniense; os desafios enfrentados pelos juizados de violência doméstica da capital, para o combate a violência doméstica e de gênero; e ainda, divulgar os meios pelos quais a mulher vítima dessa violência pode procurar por ajuda”, destaca a juíza do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar da Comarca de Porto Velho, Márcia Regina Gomes Serafim. Na pesquisa feita pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em parceria com a empresa Decode, a pedido do Banco Mundial, houve um aumento de 431% no relato de brigas de casal por vizinhos em redes sociais no período entre fevereiro e abril do ano passado, no período inicial do isolamento social. O levantamento apontou também que houve um aumento de 22,2% nos casos de feminicídio, entre março e abril de 2020, nos 12 Estados em que a pesquisa foi aplicada. A temática escolhida faz parte da programação do evento “Terças Por Elas” promovido pela Associação Brasileiras de Mulheres de Carreira Jurídica. Em Rondônia, a instituição é presidida pela desembargadora aposentada do TJRO, Zelite Andrade Carneiro. A entidade é uma organização não-governamental de juristas, de âmbito nacional, fundada em 1985 e com o objetivo de contribuir para o estudo crítico do Direito e ações direcionadas sob a perspectiva do empoderamento das mulheres de carreira jurídica. A luta pela igualdade de gênero e outras temáticas relevantes que envolvem o desenvolvimento da mulher como ser humano também constituem instrumentos de defesa da instituição. Fonte: AMERON Leia Também Live sobre violência contra a mulher na pandemia tem participação de magistradas rondonienses Gestantes de Vilhena são beneficiadas com enxovais do programa estadual “Mamãe Cheguei” Porto Velho abre agendamento para vacinação de idosos acima de 65 anos Vacinômetro informa dados sobre a imunização contra a Covid-19 em Porto Velho; mais de 50 mil pessoas já foram imunizadas DER realiza limpeza na margem da RO-479 para iniciar construção da ciclovia em Rolim de Moura Twitter Facebook instagram pinterest