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EDITORIAL

Rondônia: Marcos Rogério ganhou os holofotes nacionais que tanto desejou, mas o conteúdo é avesso aos seus interesses

Publicada em 29/05/2021 às 10:42

Omar Azis chamou Marcos Rogério de Rolando Lero / Reprodução-Montagem Rondônia Dinâmica

Porto Velho, RO – O senador Marcos Rogério, do DEM, foi para o tudo ou nada ao assumir descaradamente uma postura negacionista na CPI da Pandemia.

Para suas pretensões políticas regionais de repente a tática surta algum efeito, mas é aquela coisa: se não “colar”, enfim, a carreira em franca ascensão pode ser abalroada por seu próprio ego pretensioso.

De fato, o congressista conseguiu, sim, atrair para si os holofotes da mídia nacional e também a atenção de boa parte da sociedade brasileira. Muita gente quer saber do dia a dia em relação aos desdobramentos das inquirições em Brasília.

Este é um ponto que vai na direção do adágio “bem ou mal, falem de mim”. É propaganda. É exposição massificada. Neste sentido, seus intentos vão, sim, de vento em popa, pois conserva-se na vitrine o tempo todo.

Agora, sua performance pode ser sintetizada pela caracterização sacramentada pelo presidente da CPI Omar Aziz (PSD-AM) quando o chamou de “Rolando Lero”, personagem mentiroso e bajulador da Escolinha do Professor Raimundo.

E foi daí para pior.

Uma das notas derradeiras envoltas a Marcos Rogério fora veiculada pelo UOL.

No texto, além de repisar todas as qualificações negativas reverberadas Brasil afora, o órgão de comunicação também anotou a evolução patrimonial exponencial do político rondoniense em pouquíssimo tempo.

Concidentemente ou não, o crescimento financeiro agudo ocorreu em seu tempo de vida pública como representante do povo.

“O patrimônio de Marcos Rogério disparou nos últimos anos. Candidato a vereador da cidade de Ji-Paraná (RO) em 2008, ele declarou patrimônio de R$ 168 mil, incluindo um imóvel e um carro Fiat 2001. Já na eleição de 2018, o patrimônio declarado atingiu R$ 1,3 milhão em bens, sendo R$ 300 mil acumulado em espécie e R$ 266 mil em uma aeronave Beechcraft, modelo Bonanza A36”.

Em suma, a despeito de colher os louros junto ao mandatário do Palácio do Planalto, está claro que a ausência de compostura rende ao parlamentar tupiniquim reputação desfavorável na maior parte do País.

Se Rogério quer tanto assim assumir a cadeira do Palácio Rio Madeira no lugar de Rocha, seu xará, amicíssimo de Jair Bolsonaro, sem partido, apenas nutrir a logística da puxada de tapete não será suficiente.

Além do mais, o efeito terceirizado do bolsonarismo certamente não terá a mesma amplitude que ocorreu em 2018, porque alguns candidatos apoiadores e apoiados pelo atual presidente da República caíram em descrédito.

Um exemplo prático é Eyder Brasil (PSL).

Bolsonarista até o último fio de cabelo, diferente de Marcos Rogério, que tornou-se por ocasião, o deputado estadual amargou a nona posição no quadro geral entre os postulantes à Prefeitura de Porto Velho.

O militar fez só 5.620 votos, atuação pífia, horrorosa, e isto mesmo contratando mais de um R$ 1 milhão em despesas, segundo dados da Justiça Eleitoral.

Aliás, apesar da grande quantia de dinheiro dispendida, ainda manteve uma dívida avaliada em mais de R$ 197 mil.


Eyder Brasil, bolsonarista, ficou em nono nas eleições de 2020 mesmo gastando enorme quantia em dinheiro / Reprodução

Resumidamente, se em 2018 bastava estar no mesmo “santinho” de Bolsonaro para ser votado, e até eleito como no caso de Marcos Rocha, Coronel Chrisóstomo e o próprio Eyder Brasil, isto sem contar a votação expressiva de Jaime Bagattoli, terceiro lugar na corrida pelo Senado Federal, 2020 expôs outra tendência do eleitorado.

O tiro do astuto Marcos Rogério, então, pode sair pela culatra porque muitas coisas precisam acontecer para que ele seja alçado à condição de chefe do Executivo estadual.

Entre elas, conforme explicado, estão tirar Marcos Rocha do lugar reconfortante abaixo do braço de Bolsonaro, substituí-lo como preferência do presidente na corrida pelo Governo de Rondônia, e ainda “colar” como o postulante oficial do bolsonarismo regionalmente, tirando de si a imagem do seu atual partido, o DEM, integrante do Centrão.

E claro tendo de explicar por que boa parte de sua trajetória política foi trilhada no PDT, um partido de esquerda.

O coveiro da Lava Toga lançou os dados, e eles já estão rolando na mesa.

 

Fonte: Rondoniadinamica

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