IMUNIZANTE Anvisa: relator vota a favor de importação da Sputnik V e Covaxin Publicada em 05/06/2021 às 08:45 O relator do processo de importação das vacinas Sputnik V e Covaxin votou hoje (4) a favor da autorização excepcional e temporária para importação e distribuição dos imunizantes contra a covid-19. Durante reunião da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Alex Machado Campos entendeu que estados e o governo federal podem utilizar os imunizantes, mas de forma controlada e cumprindo várias condicionantes para aplicação na população. A votação continua. Até o momento, o placar da votação está 2 votos a 1 pelo uso restrito de doses das duas vacinas. No total, cinco diretores da Anvisa vão votar, inclusive o presidente, Antônio Barra Torres. Pelo voto do relator, a importação deverá ser restrita ao total de doses referente a 1% da população, e a aplicação deverá ser destinada a maiores de 18 anos e menores de 60 anos. O uso por gestantes e pessoas com comorbidades não foi recomendado. Além disso, a Anvisa deverá ser comunicada sobre eventuais eventos adversos nas pessoas que forem imunizadas. Somente poderão ser utilizadas vacinas oriundas de fábricas inspecionadas pela agência. O caso é analisado em reunião da diretoria colegiada da agência para analisar pedidos dos estados da Bahia, de Sergipe, do Maranhão, de Pernambuco, do Ceará e do Piaui para importação 37 milhões de doses da Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. A compra de 20 milhões de doses da Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech, foi feita pelo governo federal. Campos disse que após a negativa da Anvisa para uso da Covaxin, as pendências sobre as etapas de boas práticas na produção foram resolvidas. No caso da Sputnik V, após a decisão que rejeitou a importação , passou-se a admitir o uso do imunizante, mas com várias condicionantes, a partir da nova documentação apresentada por diversos governadores. Novas cepas Para o relator, diante do surgimento de novas cepas e o agravamento da pandemia, a Anvisa deve promover a proteção da saúde da população, mitigando os riscos de segurança, eficácia e qualidade dos imunizantes. “O contexto sanitário que nosso país atravessa nos põe diante da necessidade de viabilizar o maior número de vacinas e medicamentos. Todo esforço se volta ao propósito de amenizar o sofrimento da população, abrandar angústias dos gestores públicos e combater o esgotamento de nossos profissionais de saúde”, afirmou. Fonte: Agência Brasil Leia Também Anvisa: relator vota a favor de importação da Sputnik V e Covaxin Ex-governador Pezão é condenado a 98 anos de prisão por corrupção Coronavírus: Rondônia registra 16 óbitos e 882 casos nas últimas 24 horas; números atualizados Audiência Pública debate conflitos agrários em terras públicas Parceria entre o Poder Judiciário e a Prefeitura garante a produção de bloquetes para pavimentação das ruas Twitter Facebook instagram pinterest