TJ-RO/BOAS PRÁTICAS Métodos de correição do TJ de Rondônia são destaque em Fórum Nacional das Corregedorias Publicada em 22/06/2021 às 12:40 Os métodos de correição judicial e extrajudicial da Corregedoria-Geral da Justiça de Rondônia (CGJ) foram apresentados no Painel 6, do 5º Fórum Nacional das Corregedorias (Fonacor), nesta terça-feira (22). A “Correição Permanente Eletrônica” e a “Correição Extrajudicial Virtual”, procedimentos utilizados em território rondoniense e alinhados com as metas nacionais foram as boas práticas demonstradas. O evento é patrocinado e organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O corregedor-geral da Justiça de Rondônia, Valdeci Castellar Citon, iniciou a apresentação falando sobre a Correição Permanente Eletrônica, iniciada em outubro de 2020 e instituída pelo Provimento 005/2020. Essa correição é dividida em "Correição Permanente Ordinária", executada pela equipe da CGJ, e "Autocorreição", realizada pela unidade judiciária. A CGJ também implantou indicadores solicitados pelo CNJ e outras demandas do Poder Judiciário, proporcionando visão sistêmica da Justiça rondoniense. “Oferecer raios-X do primeiro grau implica em transparência. Os indicadores do antigo monitoramento, que hoje fazem parte da Correição Permanente, foram disponibilizados às unidades judiciárias para autocorreição. Esse conhecimento integra as unidades judiciárias à CGJ. As varas não são pegas de surpresa e enxergam a necessidade do autoacompanhamento”, disse o corregedor. Na Correição Permanente Eletrônica, os indicadores são analisados ou reanalisados a todo instante. A correição por temática, realizada por grupos similares, possibilita panorama de visualização e solução para os problemas. A Central de Processos Eletrônicos (CPE) e as Centrais de Conciliação do Estado também são inspecionadas. A Correição Permanente Eletrônica também fiscaliza a arrecadação das custas judiciais e demonstra em dados se a Justiça está equalizada em ganhos e custas. Todos os resultados estão atrelados às Metas Nacionais e ao Prêmio CNJ de Qualidade. O acompanhamento é feito em uma só via, em conjunto com as varas. Ao finalizar a apresentação sobre a Correição Judicial, o corregedor Valdeci Castellar disse que cada unidade judiciária entende seu papel na consecução das Metas, e isso resulta para utilização dos dados, seja na gestão ou fiscalização destes, resultando na cultura da “autocorreição”. Ele também elogiou a equipe que trabalha no processo de correição. “A equipe é diversa e plural, e isso agrega experiência à correição”, pontuou. Correição Extrajudicial Ao abordar a Correição Extrajudicial, o corregedor informou os procedimentos virtuais, implantados em junho de 2020, por meio do Provimento 16/2020-CG. Para que essa modalidade se concretizasse, foram necessários três passos tecnológicos: Fiscalização por sistema próprio, a correição virtual de atos e um novo sistema para a CGJ - o Chanceler, que será lançado até o fim de 2021. Na Correição Virtual Extrajudicial, a inspeção é feita por videoconferência com o delegatário/interino, juiz corregedor e equipe da CGJ. Os quesitos para análise são solicitados por formulário, encaminhado previamente por e-mail. As respostas são enviadas por SEI e as instalações das serventias são verificadas por fotos e vídeos. Ao fim, a ata digital é redigida com base na análise de documentos digitais apresentados no SEI, inserida no sistema e assinada digitalmente por todos os integrantes das correições. Painel 6 - Importância das Correições O Painel 6 teve a participação de mais dois tribunais que compartilharam suas experiências em correições: o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR). A desembargadora Carmelita Indiano Americano do Brasil Dias, corregedora da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, e o Desembargador Luiz Cezar Nicolau, corregedor-geral da Justiça do Estado do Paraná, dividiram o espaço sobre as correições. A corregedora nacional, Maria Thereza de Assis Moura, finalizou o evento. Fonacor O Fonacor é um encontro dentre as corregedorias dos tribunais brasileiros que resulta no compartilhamento de soluções para o cumprimento de metas e diretrizes estratégicas. Dentre as palestras, corregedores e juízes mapeiam indicadores e alinham requisitos mínimos para serem implantados em inspeções e outros projetos. Fonte: TJ-RO Leia Também Métodos de correição do TJ de Rondônia são destaque em Fórum Nacional das Corregedorias Unidades de saúde em Porto Velho atendem público em dois períodos para vacinação de rotina SINTERO é contrário ao retorno das aulas presenciais sem que haja imunização completa aos profissionais da educação com as doses necessárias das vacinas Secretaria Municipal de Educação e Cultura inicia a entrega do Kit de Alimentação Escolar Desafios da Educação Profissional Técnica e Tecnológica no contexto atual de Rondônia e do Brasil vai ser discutido em Fórum Nacional Twitter Facebook instagram pinterest