NAÇÕES UNIDAS Guerra na Síria tem mais de 350.000 mortos, um total 'subestimado', diz balanço da ONU Publicada em 24/09/2021 às 15:00 A guerra na Síria deixou pelo menos 350.209 mortes, de acordo com um novo balanço da ONU - informou a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, ressaltando, porém, que é um número "subestimado". Neste balanço, referente à década de março de 2011 a março de 2021, foram consideradas apenas as vítimas de identidade conhecida e que tinham data e local precisos do óbito estabelecidos. Este número "não é e não deve ser visto como um balanço exaustivo do número de mortos na Síria durante este período. Reflete um número mínimo verificável e, sem dúvida, subestima o número real de mortos", frisou Bachelet, no Conselho de Direitos Humanos, em Genebra. A título de comparação, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), cujos números são considerados referência, divulgou em 1º de junho um balanço que eleva para 494.438 o número de mortes desde o início do conflito. Bachelet destacou o fato de uma vítima em cada 13 ser mulher (26.727 óbitos) e, igualmente, uma em cada 13 ser criança (27.126 óbitos). Ainda segundo os números da ONU, o maior número de mortos aconteceu em Aleppo (51.731 mortos), seguido dos arredores de Damasco (47.483) e Idlib (33.271). "Há muitas outras vítimas que não deixaram testemunho, ou documento, sobre sua morte, e não pudemos revelar sua história", lamentou Bachelet. A alta comissária voltou a pedir a criação de "um mecanismo independente com um forte mandato internacional" para lançar luz sobre o destino de inúmeras pessoas desaparecidas durante a guerra na Síria. Fonte: AFP Leia Também Guerra na Síria tem mais de 350.000 mortos, um total 'subestimado', diz balanço da ONU França intensifica caça a falsos passaportes sanitários, mania entre antivacinas Governo de Rondônia publica edital de processo seletivo com 70 vagas para professores em escolas indígenas estaduais Anatel aprova leilão da exploração do acesso móvel na tecnologia 5G Fiocruz: síndrome respiratória aguda grave mostra tendência de queda Twitter Facebook instagram pinterest