Aumento histórico Óbitos registram aumento histórico entre 2019 e 2020 em Rondônia Publicada em 18/11/2021 às 09:15 As Estatísticas do Registro Civil, divulgadas anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstram que houve um aumento histórico na variação de óbitos entre 2019 e 2020. Nos anos anteriores, o número varia em torno de 2% ao ano, mas, entre 2019 e 2020, houve aumento de 23%, passando de 8.473 para 10.426. Quando consideradas apenas as mortes naturais, que incluem doenças como covid-19, o aumento foi de 26,3%. Analisando os números de mortes naturais, constata-se que o mês de junho apresentou a maior variação de 2019 para 2020: 78,7%. O mês de agosto registrou aumento de 58% no número de óbitos e julho subiu 57,9%. Entre os municípios rondonienses, quando comparados os números de óbitos ocorridos em 2020 com a média dos últimos cinco anos, as maiores variações aconteceram em Cujubim (62,5%), Itapuã do Oeste (51,4%), Porto Velho (51,1%), Parecis (50%) e Rio Crespo (46,2%). Observou-se ainda que os homens morrem mais que as mulheres: eles foram responsáveis por 59,3% dos óbitos naturais e por 82,7% das mortes não naturais (que incluem acidente de trânsito, homicídios e suicídios). A pesquisa mostra ainda que, em 2020, ocorreram e foram registrados 239 óbitos fetais em Rondônia, sendo que os meses de maio e julho apresentaram o maior número: 27 em cada mês. Do total, 68,6% tinham 28 semanas ou mais de gestação. Também se aferiu que a mãe tinha idade entre 20 e 24 anos em 27,6% dos registros. Registro de nascidos vivos em Rondônia é o menor desde 2014 No ano de 2020, nasceram e foram registrados 25.577 bebês de mulheres residentes em Rondônia. O número de registro é o menor desde 2014. Deste total, 51,3% eram meninos e 48,7% eram meninas. Por meio da pesquisa, também foi possível observar o registro tardio de crianças: 156, que corresponderam a 0,6% dos registros em 2020. Notou-se ainda que a idade das mães tem aumentado. Em 2010, 21,4% das mães tinham entre 15 e 19 anos. Já em 2020, esta faixa etária representou 15%. O mesmo se constatou entre as mães com idades entre 20 e 24 anos: em 2010, elas foram 31,8% dos partos e, em 2020, foram 27,3%. Em contrapartida, as mulheres que deram à luz quando tinham idades entre 30 e 34 anos representaram 13,6% dos partos ocorridos em 2010 e 18,8% dos partos em 2020. Da mesma forma, observou-se o aumento da proporção de mães com idades entre 35 e 39 anos: em 2010, elas corresponderam a 4,8% dos partos e, em 2020, 9,7%. Dos nascimentos ocorridos em 2019 e que não tinham registro, 39% foram na Região Norte e 34% na Região Nordeste. Roraima (15,2%), Amapá (9,1%), Amazonas (8,6%), Pará (8,2%) e Acre (5,4%) foram as Unidades Federativas com as maiores taxas de sub-registro de nascimento. Tocantins (3,3%) está na sétima posição. Já Rondônia, apresenta o sexto menor índice brasileiro, com 0,7% dos nascimentos. Rondônia permanece com a maior taxa de nupcialidade do país As Estatísticas do Registro Civil mostraram que houve uma queda de 17,9% no registro de casamentos em Rondônia, passando de doze mil registros em 2019 para dez mil em 2020. No Brasil, a queda foi de 26,1%, passando de 1,02 milhão casamentos em 2019 para 757 mil em 2020. Além da queda histórica no número de registros, foi possível observar o impacto da pandemia de COVID-19 durante os meses de 2020. O mês de março, início da pandemia, registrou 26,2% a menos que a média dos cinco anos anteriores. Já em abril, a queda foi de 50,8%. Chama a atenção o fato de Rondônia apresentar uma taxa duas vezes maior que a brasileira de casamentos entre cônjuges de sexos diferentes de homens com idades entre 15 e 19 anos. Enquanto 2,2% dos casamentos no Brasil foram com homens nesta faixa etária, em Rondônia, o índice foi de 4,8%. Grande diferença também ocorreu entre as mulheres que casaram com homens. Em todo o país, 8,2% das mulheres tinham entre 15 e 19 anos. Já em Rondônia, este índice foi de 15,9%. Entre cônjuges de sexos diferentes, nota-se que 62,4% dos casamentos ocorridos e registrados em Rondônia foram entre pessoas solteiras; 11,7% entre homem divorciado e mulher solteira e em 11,6% os dois eram divorciados. Fonte: Amabile Casarin / IBGE Leia Também Óbitos registram aumento histórico entre 2019 e 2020 em Rondônia 'Inundações históricas' isolam Vancouver e fazem governo do Canadá mobilizar o exército Acusado de matar Beto Andreoli tem extensa ficha criminal; ele já cumpriu pena por outros três assassinatos EUA alertam pilotos sobre tiros contra aviões em um dos principais aeroportos da África Fiocruz entrega lote de 2,5 milhões de doses da AstraZeneca Twitter Facebook instagram pinterest