JUSTIÇA Eletrobras: TCU adia análise de privatização da estatal de energia Publicada em 08/12/2021 às 15:37 A análise da privatização da Eletrobras - empresa com enfoque em geração e transmissão de energia - pelo Tribunal de Contas da União (TCU) foi adiada para a próxima semana. Poucas horas do início da sessão desta quarta-feira, 8, marcada para as 14h30, o ministro-relator do processo, Aroldo Cedraz, não havia apresentado seu parecer para os demais integrantes do colegiado do órgão. O julgamento do processo deve acontecer em sessão extraordinária a ser convocada pelo TCU para a próxima quarta-feira, 15. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o ministro havia se comprometido a disponibilizar o voto na tarde de terça-feira, 7, o que não ocorreu. A demora levou alguns ministros a cogitarem um pedido de vista, para que haja mais tempo para entendimento do assunto. A decisão do TCU é aguardada pelo governo com incertezas. Nos bastidores, o Executivo trabalhou para agilizar a votação, sob argumento de que a demora estaria inviabilizando o cumprimento do cronograma da privatização. Antes esperada para fevereiro de 2022, agora a operação está prevista para acontecer entre abril e maio. Essa é a primeira proposta de privatização aprovada no Congresso durante a gestão de Bolsonaro. Com o aval, o governo deu prosseguimento aos preparativos para emissão de novas ações da empresa, por meio da qual a União pretende reduzir sua fatia na companhia de cerca de 60% para 45%. A área técnica do TCU já apontou inconsistências nos dados da operação e apresentou uma série de recomendações ao Ministério de Minas e Energia (MME), principalmente relacionadas aos preços de energia estabelecidos pela pasta - o que pode interferir nos valores que serão pagos à União e nas projeções para amenizar as tarifas nos próximos anos. Fonte: Estadão Leia Também Mostra Cine Educação Direitos Humanos começa nesta quarta-feira Assinado convênio para implantação do Centro Nacional de Vacinas Advocacia-Geral da União obtém condenação de infratores ambientais a recuperar cerca de 454 hectares em Rondônia França admite que prendeu homem errado ao deter suposto assassino do jornalista saudita Khashoggi Facebook remove de suas redes empresas controladas pela junta militar birmanesa Twitter Facebook instagram pinterest