A difícil decisão do prefeito de Cacoal Adailton Fúria, transporte escolar compartilhado chega aos municípios, deputados aprovam meio ingresso a advogados

 Transporte... – O governo de Rondônia formatou parcerias com os municípios para aplicação do programa Transporte Escolar Compartilhado Ir e Vir. O Estado garante aos parceiros recursos financeiros custeando o transporte escolar de alunos na área rural. O Estado está investindo cerca de R$ 93 milhões, recursos que serão repassados diretamente, sem a necessidade de convênios com as prefeituras. Até o final de 2021, o governo do Estado tinha somente o sistema de convênios com 43 municípios e, em razão da criação do projeto “Ir e Vir”, os demais poderão aderir, desde que preencham os requisitos básicos.  

...compartilhado – Não há dúvida que o transporte escolar compartilhado no interior é mais um investimento de impacto direto da administração estadual. O “Ir e Vir” amplia o leque de programas que o governo do Estado tem com os municípios como o “Porteira Aberta”, de recuperação e adequação das estradas vicinais; “Tchau Poeira”, que trata da pavimentação em cidades e distritos; o “Governo na Cidade”, de urbanização, além de outros não menos importantes. As parcerias com as prefeituras são efetivadas sem a preocupação sobre a sigla partidária dos prefeitos, o que valoriza mais os programas, que já estão sendo aplicados na maioria dos municípios do Estado com muito sucesso e aprovação da comunidade.  

Advogados – Em recente sessão, dezessete de vinte deputados de Alagoas aprovaram projeto de meia-entrada para advogados, que tenham inscrições na OAB-Regional em circo, estádio de futebol, teatro, casa de shows, cinema, museu. O argumento do autor do projeto, no mínimo curioso, pois segundo ele, o deputado estadual Marcos Barbosa (Cidadania), o benefício “é para o desenvolvimento cultural do advogado e de sua família”. O projeto é uma afronta ao momento econômico-social do planeta e certamente será vetado pelo governador Renan Filho, do MDB, mas demonstra o descaso, o despreparo político a maioria de os parlamentares, que aprovaram o projeto de nenhum interesse da população alagoana. Nem os advogados devem aprovar a medida tosca dos parlamentares. É o fim da rosca...  

Fúria – É difícil a semana que não circulam nas redes sociais comentários e “informações”, que o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD) estaria se preparando para disputar o governo do Estado nas eleições gerais de outubro próximo. Apesar de ter condições plenas de concorrer, pois é um jovem político em ascensão e de futuro promissor é difícil acreditar, que Fúria renunciará o mandato, antes de completar dois anos, para se aventurar a uma candidatura a governador. Fúria foi o nono dos 24 deputados estaduais eleitos em 2018 somando 12.890 votos. Venceu as eleições a prefeito de Cacoal em novembro de 2020, contabilizando 25.791 votos (61,04% dos votos válidos) e é o prefeito mais bem votado da história do município.  

Fúria II – Hoje Cacoal tem somente um deputado estadual, Cirone Deiró, do Podemos. Com a renúncia de Fúria, após se eleger prefeito, assumiu Alan Queiroz, do PSDB, de Porto Velho. No caso da eleição a prefeito, Fúria só renunciou, após a vitória, pois cumpria mandato proporcional e não é preciso a renúncia para concorrer a outros cargos eletivos. Não é o caso de hoje. Caso opte pela pré-candidatura a govenador Fúria terá que renunciar seis meses antes das eleições de outubro próximo. O mandato de deputado ficou pela metade. Com o de prefeito também ocorrerá o mesmo? Exemplo negativo foi de Acir Gurgacz, eleito prefeito de Ji-Paraná em 2000, na sua primeira investida na política. Dois anos depois (2002) renunciou para concorrer a governador, sem sucesso. Chances Fúria tem, mas se não conseguir se eleger terá assinado o seu “atestado de óbito” na política.  

Respigo  

Foi aprovada esta semana na Câmara Federal a viabilidade de jogos de azar, que estavam proibidos no Brasil desde a época do governo Jânio Quadros. Até parece que não existem no País o jogo do bicho, bingos, cassinos +++ Negar a realidade dos jogos de azar e comércio de drogas no Brasil é no mínimo ume heresia. E o tráfico, que manda e desmanda na política, no judiciário, na comunidade! +++ É o mesmo caso das constantes informações de delegados e agentes de polícia em entrevistas coletivas, não somente em Rondônia, mas em todo o país, que há, por exemplo, bocas de fumo em áreas centrais e nos bairros, inclusive indicando os locais. Se existem os jogos de azar e comércio de drogas, que são proibidos e a polícia sabe, por que os locais não são fechados? +++ A pergunta é até pertinente, mas de difícil resposta. O tráfico de drogas, armas, um problema sem solução, mas real, infelizmente, existe muito mais por conveniência de quem deveria impedir a ilegalidade, no caso a justiça, aplicando as leis é uma triste realidade +++ E durma-se com um barulho desses. É o nosso querido Brazil varonil...