RD POLÍTICA Lideranças expressivas fora da disputa pelo governo de Rondônia, cinco nomes já estariam descartados, o futuro da parceria Marcos Rocha e Hildon Chaves Publicada em 28/02/2022 às 11:25 Eleições – O anúncio festivo da parceria entre o governador Marcos Rocha, presidente regional do União Brasil e o prefeito de Porto Velho. Hildon Chaves (PSDB) visando as eleições gerais de outubro próximo foi o assunto político predominante no sábado (26) e domingo de Carnaval, nos bastidores da política estadual. Rocha é pré-candidato à reeleição e Hildon, que foi reeleito nas eleições municipais (prefeito e vereador) de novembro último estava entre os nomes em condições de concorrer à sucessão estadual, mas no contato que manteve com a imprensa na coletiva do sábado de Carnaval, antes de se afastar da prefeitura para férias durante o mês de março antecipou, que não é candidato a governador e que Rocha tem o seu apoio nas suas futuras investidas na política, que seria a reeleição. Eleições II – A notícia frustrou a cúpula do PSDB, partido presidido no Estado pela deputada federal Mariana Carvalho, que a princípio é pré-candidata à reeleição, mas não está descartada uma investida à única das três vagas do Senado, hoje ocupada pelo Acir Gurgacz, presidente regional do PDT, que estaria inelegível, mas caso consiga a elegibilidade, antes das convenções (20 de julho a 5 de agosto) deverá optar pelo governo do Estado e não para mais uma reeleição. Se alguém tinha dúvidas que Rocha está entre os favoritos na busca da reeleição, hoje não tem mais. Nas eleições de 2018, sem nunca ter concorrido a cargo político-eleitoral foi favorecido pela onda Bolsonaro, e se elegeu no segundo turno a governador. Hoje a situação é muito diferente, pois seu governo vem numa fase crescente desde o segundo semestre de 2021, mesmo com a pandemia. Já tem trajetória política própria. Eleições III – Nomes considerados “de ponta” para concorrer a governador de Rondônia estão ficando pelo meio do caminho o que deverá contribui para o projeto de reeleição de Rocha. O principal deles é do ex-governador, ex-senador, ex-prefeito de Rolim de Moura, Ivo Cassol (PP), que tem pendências com a Justiça e está inelegível. O julgamento estava na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) neste mês de fevereiro, mas voltou para a “gaveta”. Outro político de curriculum eleitoral respeitável é o senador Confúcio Moura (MDB). Ele já passou pela Prefeitura de Ariquemes, Câmara Federal em mais de um mandato e foi governador do Estado em dois mandatos seguidos. Anunciou em live há dias, que não é pré-candidato a governador frustrando boa parte das lideranças emedebistas. Eleições IV – O senador Acir também teria como projeto político disputar mais uma vez a vaga de governador como já foi citado. Foi derrotado em 2002, quando renunciou à Prefeitura de Ji-Paraná para concorrer ao cargo. Em 2018 candidatou-se novamente à sucessão estadual, mas não conseguiu registrar sua candidatura. A princípio está fora da disputa. Também temos como nome sempre citado como provável pré-candidato, o do prefeito Hildon Chaves, porém a decisão da última semana, de apoio ao projeto de reeleição do governador Marcos Rocha descarta qualquer possibilidade de uma candidatura majoritária visando o cargo máximo da política estadual. Há, inclusive, a possibilidade de a primeira dama da capital, Yeda Chaves entrar como vice na pré-candidatura à reeleição do governador Marcos Rocha. O tempo é o Senhor da razão... Eleições V – O jovem senador Marcos Rogério, que assumiu recentemente a presidência do PL não pode ficar fora da lista de nomes expressivos de pré-candidatos a governador de Rondônia. Foram mais de 324 mil votos nas eleições de 2018, que o elegeu em primeiro lugar na disputa duas vagas existentes para o Senado. O ex-governador Confúcio Moura, do MDB somou 230.361 votos, mesmo sendo um dos políticos mais experientes do Estado. Rogério foi fundamental na defesa do governo federal na CPI da Covid-19 no Congresso Nacional e isso o projetou nacionalmente. Pessoas ligadas ao senador garantem, que Rogério será o novo líder do governo no Senado ou ocupará um dos ministérios, pois cerca de 11 ministros deixarão o cargo até o final de março próximo, porque estarão disputando as eleições gerais deste ano. Respigo Amanhã (1º) é Carnaval e um feriado típico de brasileiro. Não é feriado nacional, estadual e nem municipal, mas um “ponto facultativo”, ato geralmente aplicado no serviço público, que foi habilmente adaptado para a iniciativa privada +++ Mesmo a terça-feira de Carnaval não sendo feriado, o comércio, indústria e demais segmentos fecham as portas. E tem a Quarta-feira de Cinzas, quando a atividade comercial, industrial e outras retomam os trabalhos somente, após às 12h, mas para o serviço público é ponto facultativo e as atividades serão reiniciadas somente na quinta-feira (3) +++ Em respeito ao “feriado” de terça-feira de Carnaval a coluna retorna na Quarta-Feira de Cinzas (2). Bom Carnaval a todos +++ Muita gente que pretendia aproveitar o período de Carnaval para viajar perdeu a chance. É que a interdição das rodovias BRs 364 e 421 impediram as viagens terrestres e quem conseguiu viajar utilizou o avião +++ Na última semana o ex-governador Valdir Raupp, que durante anos foi o nome mais expressivo do MDB em Rondônia ocupou espaço na mídia regional. Mesmo assim sem se posicionar sobre o seu futuro político, após Confúcio Moura dizer que não pretende concorrer a governador. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Lideranças expressivas fora da disputa pelo governo de Rondônia, cinco nomes já estariam descartados, o futuro da parceria Marcos Rocha e Hildon Chaves Deputado Federal Lucio Mosquini participa de solenidade de posse da nova diretoria da OAB subseção Jaru Senador Confúcio Moura diz que “ninguém ganha eleição em Rondônia sem o apoio do MDB” Coronel Chrisóstomo participa de culto em comemoração ao centenário da Igreja Assembleia de Deus Com superfusão de grupos de Hildon Chaves e Marcos Rocha, Ivo Cassol é a última grande pedra no sapato governista Twitter Facebook instagram pinterest