Educação Estudantes do Curso Técnico em Agropecuária encontram espiga de milho diferente em aula prática Publicada em 17/05/2022 às 16:05 Estudantes do 2º ano do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Colorado do Oeste, realizaram no dia 9 de maio aula prática na área de cultivo de milho da unidade. A atividade resultou numa descoberta pelos discentes, que aprenderam sobre um caso incomum entre as espécies híbridas, estudando o fungo causador do Carvão do Milho. Por meio da aula prática os estudantes analisaram as características agronômicas de híbridos de milho, tais como: estádio fenológico, altura da planta, altura de inserção da espiga, comprimento da espiga, número de fileiras de grãos da espiga, número de folhas, bem como estimativa da população de plantas e monitoramento de pragas e doenças. A atividade prática faz parte da disciplina “Produção Vegetal II”, ministrada pela Professora Fabiana da Rocha. A turma foi dividida em grupos e com o auxílio de um roteiro para a avaliação do milho, os grupos percorreram as entrelinhas do milho e realizaram as avaliações agronômicas. No decorrer da aula, o grupo composto pelas alunas Amanda Clara, Anna Clara e Rosiane Ferreira notaram uma espiga com desenvolvimento anormal, bem diferente do padrão da área. Diante do fato incomum, as alunas fotografaram a espiga e mostraram para a professora. A princípio as alunas ao verem a espiga achavam que poderia ser o ataque de uma determinada praga que causou o enfezamento na espiga, a professora ao ver a foto, solicitou que as alunas colhessem a espiga “diferente”. Ao entregar a espiga para a docente, ela solicitou que os estudantes da turma tocassem nos grãos anormais da espiga, os mesmos ficaram com os dedos enegrecidos, na sequência a professora explicou que se tratava de uma doença de importância secundária conhecida como Carvão do Milho, causada pelo fungo Ustilago maydis, cujos sintomas são facilmente visualizados por causa da formação de galhas nas espigas. E no lugar dos grãos podem ser visualizadas as estruturas do fungo, que formam uma massa negra pulverulenta, por isso o nome carvão. Fabiana explicou que após ministrar as aulas teóricas sobre a cultura do milho, os alunos vão para o campo aplicar os conhecimentos obtidos em sala, isso favorece o aprendizado e fixação dos conteúdos técnicos pelos estudantes. Normalmente não é comum encontrar essa doença nas áreas de cultivo de milho. A maioria dos híbridos são resistentes a essa doença, por isso, foi um fato inusitado e que gerou muita curiosidade e aprendizagem aos alunos. Fonte: ASCOM/IFRO Leia Também Estudantes do Curso Técnico em Agropecuária encontram espiga de milho diferente em aula prática Justiça de Rondônia nega efeito suspensivo a recurso e mantém obrigação do Estado em reestruturar Centro Socioeducativo Sistema OCB/RO lança projeto RondoCoop Agro para cooperativas agropecuárias de Rondônia Estudantes do Campus Vilhena produzem terrários durante aulas práticas de biologia SINDSEF: Informe das principais ações judiciais pelo advogado Elton Assis aos servidores Funasa Twitter Facebook instagram pinterest