GUAJARÁ-MIRIM Membros do MP sobrevoam área do Parque Estadual e confirmam aumento do desmatamento Publicada em 06/06/2022 às 11:19 O Coordenador do Grupo de Atuação Especial em Meio Ambiente (GAEMA) e o Coordenador da Força Tarefa de Conflitos Agrários, respectivamente, Promotores de Justiça Pablo Hernandez Viscardi e Héverton Alves de Aguiar, participaram de um sobrevoo na última sexta-feira (3/6), juntamente com a equipe do Núcleo de Operações Aéreas (NOA), na região do Parque Estadual Guajará-Mirim. O objetivo da missão foi fazer um reconhecimento visual e um diagnóstico, incluindo registro de GPS das áreas que são alvo de invasão e exploração ilegal de madeira, dentre outros crimes ambientais, com a finalidade de estudar estratégia de desocupação dos invasores. Os Promotores confirmaram o aumento da área desmatada, com base em comparações de fotos de satélite anteriores. Eles alertam que qualquer tipo de ocupação da área de Proteção Ambiental é crime e será punido na forma da lei. A intenção é evitar novas invasões, que culminam com desmatamento da floresta protegida. Uma reunião já foi realizada na sede do MPRO, em que, à convite dos referidos membros, participaram representantes de várias instituições de fiscalização e policiamento estaduais e federais, onde foi discutida a questão da necessidade de uma ação conjunta e ordenada para retirar as famílias que ocupam ilegalmente o Parque, a fim de reestabelecer o propósito legal da região de preservação da flora, fauna e nascentes. Em maio desse ano o juízo da 1ª vara de Guajará-Mirim proferiu sentença determinando a saída dos invasores e, ainda, a destruição de construções e maquinários e o sacrifício dos animais existentes no interior e na região conhecida como “bico do parque”. O Promotor de Justiça Pablo Hernandez Viscardi lembrou que as invasões e explorações ilegais aumentaram nos últimos dois anos e que tais atitudes são perigosas para a manutenção do ecossistema. “Não podemos permitir que essas ocupações perdurem e muito menos que continuem acontecendo”, destacou o Promotor. O Promotor de Justiça Héverton Alves de Aguiar reiterou a intenção do MPRO, juntamente com as demais instituições, no sentido de serem tomadas medidas urgentes. “Nosso propósito é manter a área do Parque livre de invasores, visando ao cumprimento da legislação ambiental”, concluiu. Fonte: MP-RO Leia Também Membros do MP sobrevoam área do Parque Estadual e confirmam aumento do desmatamento Secretaria de Desenvolvimento Social de Jaru abre processo seletivo para a contratação de psicólogo Plataforma Gov.br atinge 130 milhões de usuários Mel produzido no Cone Sul ganhará mais valor com Selo de Indicação Geográfica Mercado financeiro prevê inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo em 9% neste ano Twitter Facebook instagram pinterest