Para Marcos Rogério, áudio de ex-ministro isenta Bolsonaro: “Presidente pressentiu busca e apreensão, e não prisão”

Porto Velho, RO – O senador de Rondônia Marcos Rogério, do PL, usou suas redes sociais a fim de criticar mais uma vez o Supremo Tribunal Federal (STF).

Isto, por cogitar averiguar informações relacionadas ao áudio do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro – já solto –, interceptado pela Polícia Federal (PF) em ligação com uma de suas filhas.

Ribeiro falou sobre uma conversa com o presidente Jair Bolsonaro, correligionário de Rogério, onde o mandatário da União teria relatado possível “pressentimento” sobre eventual busca e apreensão contra o antigo chefe da pasta [clique e saiba mais].

“— Ele quer que você pare de mandar mensagens? — questiona a filha.

— Não! Não é isso... ele acha que vão fazer uma busca e apreensão... em casa... sabe... é... é muito triste. Bom! Isso pode acontecer, né? Se houver indícios, né? — responde o ex-ministro”.

O congressista rondoniense chega à conclusão de que, por ter pressentido busca e apreensão, e não prisão, Bolsonaro está isento de responsabilidade no episódio:

“A considerar o teor do diálogo que está sendo explorado, estamos diante de uma prova ‘cabal’ da isenção do presidente da República em relação às investigações”, alega.

E acrescenta:

“Se o presidente teve pressentimento de que haveria busca e apreensão e houve prisão  fica ainda mais evidente de que sequer tinha conhecimento do andamento das investigações”.

Ele encerra:

“No afã de prejudicarem o presidente Bolsonaro, seus acusadores expõem sua lisura e probidade. Sua honestidade: vai vendo, Brasil”.

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