DIREITOS HUMANOS Presidente da Itália cobra ação reforçada para ajudar refugiados Publicada em 20/06/2022 às 15:02 O presidente da Itália, Sergio Mattarella, cobrou nesta segunda-feira (20) uma ação mais fortalecida em favor das pessoas forçadas a fugirem de seus países de origem para escapar de conflitos ou perseguições. Em mensagem por ocasião do "Dia Mundial do Refugiado", o chefe de Estado italiano enfatizou que "a ação para os refugiados deve agora ser reforçada, com base em uma abordagem multilateral da qual a Itália tem sido historicamente uma defensora convicta". "A Itália contribui com responsabilidade para o dever moral e jurídico de solidariedade, assistência e acolhimento aos refugiados, garantindo total apoio ao Alto Comissariado das Nações Unidas e promovendo compromissos incisivos e solidários sobre migração e asilo nas instituições europeias", declarou Mattarella. O presidente da Itália lembrou ainda que o "noticiário internacional nos apresenta constantemente a dramática atualidade da condição dos refugiados". De acordo com ele, "o direito internacional e nossa Constituição preveem formas específicas de proteção para aqueles milhões de mulheres, homens e crianças forçados por conflitos armados, discriminação, violações e abusos de seus direitos e liberdades fundamentais, a fugir de seu país em busca de um presente e de um melhor futuro". Por fim, Mattarella expressou "a gratidão da República a todos aqueles - funcionários das Administrações Públicas e operadores de proteção e hospitalidade internacional - que trabalham para aliviar o sofrimento e garantir o acesso dos refugiados", principalmente depois das semanas seguintes a invasão à Ucrânia. A guerra da Rússia na Ucrânia está causando a mais rápida e uma das maiores crises de deslocamento forçado desde a Segunda Guerra Mundial. Famílias foram dilaceradas e o trauma da guerra terá um impacto principalmente nas mulheres e crianças, que representam cerca de 90% das pessoas que tiveram que se deslocar. Segundo dados da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), ao final de 2021, o número de pessoas deslocadas por guerras, violência, perseguições e abusos de direitos humanos chegou a 89,3 milhões - um crescimento de 8% em relação ao ano anterior e bem mais que o dobro verificado há 10 anos. Desde então, a invasão da Ucrânia pela Rússia e outras emergências humanitárias, incluindo África e Afeganistão, elevaram este número para a marca de 100 milhões. Fonte: ANSA Leia Também Presidente da Itália cobra ação reforçada para ajudar refugiados Associação Comercial e Industrial empossa nova diretoria Espigão do Oeste Moraes determina imediato bloqueio de perfis do PCO nas redes sociais Cremero confirma denúncias do Ministério Público e interdita hospital municipal de Santa Luzia do Oeste Primeiro-ministro de Israel renuncia e convoca novas eleições um ano depois de assumir o poder Twitter Facebook instagram pinterest