GUERRA NA UCRÂNIA Reino Unido exige que Rússia 'assuma total responsabilidade' pela morte de britânico detido na Ucrânia Publicada em 15/07/2022 às 15:33 A Rússia deve "assumir total responsabilidade" pela morte de Paul Urey, disse a ministra britânica das Relações Exteriores, Liz Truss, depois que separatistas pró-russos anunciaram que o britânico capturado no leste da Ucrânia morreu na prisão. "Estou chocada com a notícia da morte do trabalhador humanitário britânico Paul Urey enquanto estava sob custódia de um intermediário russo na Ucrânia", disse ela. "A Rússia deve assumir total responsabilidade por isso", acrescentou. O Ministério das Relações Exteriores britânico convocou o embaixador russo em Londres, Andrey Kelin, nesta sexta-feira para expressar a profunda preocupação do Reino Unido com os relatos da morte de Urey enquanto estava em cativeiro em áreas da Ucrânia não controladas pelo governo do presidente Volodymyr Zelensky. A família de Urey e o Executivo de Londres dizem que ele foi detido no leste da Ucrânia durante uma missão humanitária, mas separatistas pró-Rússia na região de Donetsk o acusaram de ser um mercenário e não um trabalhador humanitário. "Paul Urey foi capturado enquanto realizava um trabalho humanitário. Estava na Ucrânia para tentar ajudar o povo ucraniano contra a invasão russa não provocada", afirmou Truss, citada em comunicado. "O governo russo e seus parceiros continuem cometendo atrocidades. Os responsáveis terão que prestar contas", acrescentou. Daria Morozova, representante dos separatistas pró-russos de Donetsk, afirmou nesta sexta-feira no Telegram que "apesar da gravidade de seus crimes, Paul Urey recebia atendimento médico adequado". "Apesar disso, e devido ao seu diagnóstico e o estresse, morreu no 10 de julho", acrescentou. A Presidium Network, uma organização sem fins lucrativos com sede no Reino Unido, anunciou em 29 de abril que dois trabalhadores humanitários que conhecia, Paul Urey e Dylan Healy, foram capturados pelos militares russos no sul da Ucrânia enquanto tentavam retirar uma mulher e duas crianças de Zaporizhzhia. Os voluntários trabalhavam de forma independente para tentar ajudar os ucranianos a fugir e a ONG informou que se ofereceu para ajudá-los após receber informação sobre seu trabalho no terreno, mas destacou que não estavam filiados à sua rede na Ucrânia. "Extremamente preocupada" com seu estado, a mãe de Urey, nascido em 1977, disse então que seu filho sofria de diabetes do tipo 1 e precisava de insulina com frequência. De acordo com o Presidium, Urey é um experiente trabalhador humanitário que passou oito anos no Afeganistão e Healy, nascido em 2000, trabalhava na cozinha de uma rede hoteleira no Reino Unido. Morozova disse na sexta-feira que as autoridades britânicas sabiam que Urey estava detido pelas forças armadas de Donetsk, mas não fizeram nada por ele. E o acusou de ter "conduzido operações militares e trabalhado no recrutamento e treinamento de mercenários para as gangues armadas ucranianas". Fonte: AFP Leia Também Reino Unido exige que Rússia 'assuma total responsabilidade' pela morte de britânico Forças colombianas abatem principal chefe das dissidências das Farc TJRO tem desempenho positivo em metas relacionadas aos processos do 1º grau de jurisdição Moraes dá 2 dias para Bolsonaro se manifestar em ação sobre discursos de ódio Empresas podem procurar o IFRO para estabelecer parcerias de estágio Twitter Facebook instagram pinterest