JUSTIÇA ELEITORAL Boca de urna e compra de votos motivaram prisões durante votação Publicada em 04/10/2022 às 08:28 Os crimes de boca de urna, compra de votos e de violação do sigilo do voto motivaram as prisões em flagrante realizadas ontem (2) durante o primeiro turno das eleições. De acordo com balanço divulgado hoje (3) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), 1.378 crimes eleitorais foram registrados durante a votação e 352 pessoas foram presas. De acordo com a legislação eleitoral, quem foi preso em flagrante por boca de urna responderá a processo, que pode terminar com condenação a pena de seis meses a um ano de prisão. A condenação pode ser convertida em prestação de serviços à comunidade e o pagamento de multa de até R$ 15,9 mil. A tentativa de violação do sigilo do voto pode levar à condenação de até dois anos de prisão. A compra de votos é punida com pena de prisão de até quatro anos e pagamento de multa. Propaganda no dia da eleição A Justiça Eleitoral registrou 4.872 denúncias de propaganda eleitoral no dia da eleição, que é proibida. Desde o início da campanha eleitoral, em 16 de agosto, foram recebidas 37.026 denúncias. As denúncias foram enviadas pelo aplicativo Pardal, ferramenta digital criada em 2014 e que permite ao cidadão denunciar reclamações contras as campanhas. Após o recebimento, as queixas são enviadas ao Ministério Público Eleitoral (MPE). O processo poderá acabar na condenação ao pagamento de multa pelo candidato, coligação ou partido. Fonte: Agência Brasil Leia Também Boca de urna e compra de votos motivaram prisões durante votação Bolsonaro pede que apoiadores mantenham o foco no segundo turno Rio registra segunda morte de infectado pela varíola dos macacos Lula diz que segundo turno permitirá mais debate de propostas Relatório da OEA diz que 1º turno ocorreu com ordem e normalidade Twitter Facebook instagram pinterest