POLÊMICA Embaixador do Catar na Copa do Mundo diz que homossexualidade é 'dano mental' Publicada em 08/11/2022 às 15:06 O ex-jogador da seleção do Catar e embaixador da Copa do Mundo Khalid Salman chamou a homossexualidade de "dano mental" em uma entrevista que será exibida na televisão alemã nesta terça-feira (8). O país tolerará visitantes homossexuais, mas "eles têm que aceitar nossas regras", disse Salman em entrevista ao canal ZDF filmada no Catar. Na entrevista, abruptamente interrompida após os comentários, Salman acrescentou que a homossexualidade é "haram", um pecado proibido no Islã. Desde antes de eleito para sediar a Copa do Mundo de 2022, o país recebe constantes críticas por seu histórico de desrespeito aos direitos humanos, incluindo o tratamento aos trabalhadores migrantes, a mulheres e à população LGBTQIA+. A homossexualidade é ilegal no emirado. Os capitães de seleções europeias como Inglaterra, França ou Alemanha vão usar braçadeiras com as cores do arco-íris e a mensagem "One Love" numa campanha antidiscriminação. Torcedores nos estádios da Alemanha pediram no sábado o boicote à Copa do Mundo. A ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, disse na semana passada durante uma visita ao Catar que assistirá a Copa do Mundo depois de receber "garantias de segurança" do primeiro-ministro do emirado para os torcedores LGBTQIA+. Faeser já havia declarado que a sede da Copa do Mundo no Catar era algo "muito sensível" do ponto de vista de Berlim, o que levou Doha a convocar o embaixador alemão para consultas. A Fifa ainda não havia se pronunciado sobre as declarações de Salman até a última atualização desta notícia. Fonte: France Presse Leia Também Embaixador do Catar na Copa do Mundo diz que homossexualidade é 'dano mental' Ucrânia: após retirada da população, Rússia parece se preparar para derrota em Kherson Integrado pelo TCE, MPC e parceiros, Gaepe-RO alerta gestores públicos sobre necessidade de manter as escolas em funcionamento Costa Neto anuncia que PL fará oposição ao governo Lula Orçamento previsto para as universidades é o menor em 10 anos, e parlamentares buscam recomposição via PEC Twitter Facebook instagram pinterest