INVESTIMENTO EUA e Emirados Árabes destinarão US$ 100 bilhões para promover energias limpas Publicada em 01/11/2022 às 16:29 Os Estados Unidos (EUA) anunciaram nesta terça-feira (1º) uma parceria com os Emirados Árabes Unidos (EAU) no valor de US$ 100 bilhões para a promoção de energias limpas - informou a Casa Branca. De acordo com o comunicado feito pela porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, a Parceria para Acelerar a Energia Limpa (PACE, na sigla em inglês) quer desenvolver fontes de energias com baixas emissões nocivas. O objetivo é distribuir 100 gigawatts de energia limpa até 2035 em todo mundo. Ambos os países também investirão na gestão de emissões nocivas, como carbono e metano, no desenvolvimento de tecnologia nuclear e na descarbonização dos setores industrial e de transportes. Os fundos também serão destinados para o apoio das "economias emergentes, cujo desenvolvimento limpo não conta com financiamento suficiente e é essencial para o esforço climático global", acrescentou o texto. "PACE também reflete nosso compromisso inabalável de trabalhar em estreita colaboração com aliados e parceiros para acelerar a transição de energia limpa e agir sobre as mudanças climáticas, pois nosso futuro compartilhado depende disso", afirmou. O anúncio ocorre dias antes de os líderes mundiais se encontrarem no Egito para a COP27, cúpula climática das Nações Unidas (ONU). Grande produtor de petróleo, os Emirados Árabes Unidos sediarão a COP28 em 2023. O chefe da gigante Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (ADNOC, na sigla em inglês) e enviado especial dos EAU para mudança climática, Sultan Al Jaber, disse na segunda-feira (31) que o petróleo bruto continua sendo um pilar do abastecimento de energia, mas que seu país trabalha para reduzir as emissões e aumentar a produção de fontes renováveis, ou menos poluentes. Os combustíveis fósseis são os maiores contribuintes para a mudança climática e representam 75% das emissões de gases do efeito estufa no mundo, segundo a ONU. A COP26 do ano passado, realizada em Glasgow, foi concluída com o compromisso de se manter o aquecimento global em 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, uma meta que o mundo não cumprirá, devido às atuais tendências de emissão. Fonte: AFP Leia Também EUA e Emirados Árabes destinarão US$ 100 bilhões para promover energias limpas Holanda exige fechamento de 'centros de polícia' ilegais chineses Oficina encerrada e mais uma etapa do “Constituição em Miúdos” Acordo de exportação de grãos da Ucrânia: nenhum navio circulará nesta quarta-feira Ibovespa tem maior alta no primeiro dia pós-eleição desde 1994, mostra levantamento Twitter Facebook instagram pinterest