ECONOMIA Inflação de outubro: batata sobe 23% e tomate, 17%; veja maiores altas Publicada em 10/11/2022 às 09:28 A inflação de 0,59% em outubro, interrompendo uma sequência de três meses seguidos de deflação, foi puxada pela alta dos preços dos alimentos. Entre os itens que ficaram mais caros, destaque para a batata, o tomate, a cebola e as frutas. Veja abaixo os itens que mais pesaram na cesta de compras dos brasileiros. O grupo Alimentação e bebidas teve uma alta de 0,72%, após ter recuado 0,51% em setembro. Os principais destaques de alta foram: batata-inglesa (23,36%) tomate (17,63%) cebola (9,31%) frutas (3,56%) biscoito (1,34%) Frango em pedaços (1,17%) Refeição (0,61%) No ano, o preço da batata acumula um salto de 48,07%e o da cebola, 78,92%. Já o do tomate ainda tem baixa de 15,31%. Já entre as quedas, o destaque foi o leite longa vida (-6,32%), que já havia recuado 13,71% em setembro, e o óleo de soja (-2,85%). Com o resultado de outubro, a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) passou a acumula alta de 4,7% no ano e de 6,47% nos últimos 12 meses. A meta do Banco Central para a inflação neste ano é de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos — ou seja, variando entre 2% e 5%. Itens não alimentícios que mais subiram Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, oito tiveram alta em outubro. Veja abaixo os itens não-alimentícios que tiveram as maiores altas: passagem aérea (27,38%) plano de telefonia fixa (6,74%) pacote turístico (2,32%) higiene pessoal (2,28%) emplacamento e licença (1,72%) roupa masculina (1,70%) plano de saúde (1,43%) mobiliário (1,41%) artigos de limpeza (1,35%) etanol (1,34%) O preços dos combustíveis recuaram 1,27% em outubro, mas a queda foi menor que a registrada no mês anterior (-8,50%). Gasolina (-1,56%), óleo diesel (-2,19%) e gás veicular (-1,21%) seguiram em queda, enquanto o etanol registrou alta de 1,34%. O índice de difusão, que mostra o porcentual de itens com que aumentaram de preços no mês, voltou crescer após cair em setembro, passando de 62% para 68% dos itens —o maior desde abril (78%). "Isso mostra que a inflação não está totalmente controlada", afirmou o economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung. Fonte: UOL Leia Também Inflação de outubro: batata sobe 23% e tomate, 17%; veja maiores altas Talibã proíbe mulheres de ir a parques e academias em novo decreto que limita direitos Nota de Repúdio contra agressões a procuradora da República e Advogado nos bloqueios de rodovias em Rondônia Gilmar Mendes manda desbloquear dinheiro de Lula retido em desdobramento da Lava Jato Com ampliação de salas e aparelhos novos, Hospital de Base realizou mais de 3 mil cirurgias ortopédicas, neste ano Twitter Facebook instagram pinterest