ESPIGÃO DO OESTE População do município precisa ficar alerta contra o mosquito Aedes aegypti Publicada em 27/12/2022 às 09:14 A população de Espigão D'Oeste e dos outros oito municípios da microrregião de Cacoal (RO) precisa ficar alerta contra o mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da Zika. É que a cidade tem registrado, nos últimos anos, índices altos de infestação predial, de acordo com a série histórica do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa. O levantamento permite, por amostragem, saber a quantidade de imóveis que abrigam recipientes com larvas do mosquito. Além disso, o Estado de Rondônia registrou, entre janeiro e dezembro deste ano (SE49), 12.070 casos prováveis de dengue, segundo informações do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Ainda, de acordo com o documento, no período, foram 170 casos prováveis de chikungunya e 34 casos prováveis de Zika (SE46). Diante desse cenário, os moradores de Espigão D'Oeste devem redobrar os cuidados para diminuir a infestação do Aedes aegypti, especialmente em época de chuva. A melhor maneira para isso é descartar ou higienizar semanalmente e proteger qualquer objeto que acumule água e possa servir de criadouro. A enfermeira da Estratégia de Saúde da Família, Adryenne de Carvalho Mello, compartilha algumas medidas simples e eficazes para interromper o ciclo de vida do mosquito. “Esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas-d’água são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos”. Adryenne de Carvalho Mello lembra que todas as faixas etárias têm o mesmo risco de contrair a dengue e que outras doenças, como a chikungunya, a Zika e até a COVID-19 podem ter sintomas parecidos. Para não haver dúvida em relação ao diagnóstico e ao tratamento mais adequado, a enfermeira orienta buscar atendimento na Unidade de Saúde mais próxima a qualquer sinal de mal-estar. “Normalmente, o primeiro sintoma da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início repentino, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações, prostração (fadiga), fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas. Na fase febril, é difícil diferenciar a doença de outras enfermidades. Por isso, é importante consultar um médico em caso de suspeita.” Segundo informações da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), entre as ações do estado para conter a dengue, estão o monitoramento e a análise das informações epidemiológicas e vetorial, a distribuição de insumos para o controle do mosquito, o encaminhamento de materiais educativos aos municípios e a capacitação e o assessoramento das equipes técnicas municipais. Todo dia é dia de combater o mosquito. E de ficar atento aos sintomas também. Saiba mais sobre as formas de prevenção aos focos do Aedes aegypti e consulte as orientações no site www.gov.br/combataomosquito. Fonte: Brasil 61 Leia Também População do município precisa ficar alerta contra o mosquito Aedes aegypti Taiwan aumenta período do serviço militar obrigatório e cita ameaça da China Aeroporto de Brasília espera receber cerca de 150 mil passageiros para posse de Lula e Alckmin 11 de setembro brasileiro – Sequestro de avião da Vasp que saiu de Rondônia vai virar filme Advocacia-Geral da União lança editais para 300 vagas com salário inicial de R$ 21 mil Twitter Facebook instagram pinterest