EDITORIAL Órgãos de fiscalização e controle se mobilizam contra o terrorismo praticado nos Três Poderes em Brasília; mas e os atentados de Rondônia, como ficam? Publicada em 14/01/2023 às 09:17 Porto Velho, RO – Desde o dia 08 de janeiro, domingo, quando terroristas bolsonaristas atacaram as sedes dos Três Poderes após ocuparem a Esplanada em Brasília muita gente já foi identificada e está detida. Boa parte do trabalho para a responsabilização dos criminosos é desencadeada pela própria sociedade civil organizada por meio das redes sociais, especialmente no perfil @contragolpebrasil, conta com mais de 1,1 milhão de seguidores deste a ofensiva ilícita no Planalto, Supremo (STF) e Congresso Nacional. Em Rondônia, entraram em campo, inclusive, Ministério Público do Estado (MP/RO) e Ministério Público Federal (MPF/RO). Além de outras entidades que embora não disponham de prerrogativas legais para investigar por conta própria ao menos se manifestaram oficialmente repudiando os fatos aberrantes que inauguraram politicamente o ano de 2023. Chama a atenção deste jornal eletrônico, no entanto, que o terror imposto à sociedade rondoniense no final do ano passado – e possivelmente agora, com provável derrubada intencional de duas torres de transmissão –, não seja tratado com a mesma transparência e rigor. Perfil no Instagram ajuda a identifricar terroristas de Brasília / Reprodução É preciso confiar nas autoridades constituídas, óbvio; lado outro, por parte destas também há de haver uma janela escancarada promovendo transparência plena e deixando claro que comportamentos bestiais como queimar ônibus de passageiros; derramar óleo diesel nas pistas a fim de causar acidentes; atear fogo e atirar em veículos de comunicação; destruir caminhões de empresários regionais; obstruir rodovias; e enfrentar fisicamente policias cumprindo ordens são condutas recrimináveis. Paralelamente a tudo isso, ainda houve ocaso – que se transformou em diligência –, envolvendo ameaça de morte ao presidente Lula, do PT, à época na condição de eleito. RELEMBRE Grupo de Rondônia para paralisação de rodovias sugere ‘‘vaquinha’’ para matar presidente eleito com tiro na cabeça E a punição tem de ser pesada e chegar a galope. O povo tem de saber que há consequências dentro do mundo real quando alimenta intentos visando a ruptura do Estado Democrático de Direito: pior ainda quando tentam fazê-lo criando pânico, desordem e alimentando o caos. Torres de tranmissão derrubadas em Rondônia / Reprodução-PCRO A mentira em formato de “notícia” também tem de ser absolutamente repreendida. As famigeradas “fake news” como ferramenta para fomentar golpe de Estado não podem ser toleradas de maneira alguma. Liberdade de expressão não pode ser escudo para a ala mais mal-intencionada da população. Para refrear essas posturas as polícias e entidades de fiscalização e controle precisam de alinhamento divulgando, o quanto antes, o resultado de ações e investigações eventualmente abertas para apurar os casos de terrorismo em Rondônia. Vigiar e punir; crime e castigo. Conceitos básicos que precisam ser absorvidos pela coletividade para que haja vida plena em convivência, alinhando de maneira harmônica as desavenças. E sim, a Constituição Federal de 1988 tem de ser cumprida. As pessoas têm o direito de se expressar, mas jamais para endossar a abolição da democracia. Ditadura nunca mais! Fonte: Rondoniadinamica Leia Também Eleições a prefeito de 2024 mobilizam Porto Velho e cidades do interior Presidente da ALE-RO deputado Alex Redano agradece Governo que refez a ponte sobre o Rio Viola em Buritis junto com moradores Órgãos de fiscalização e controle se mobilizam contra o terrorismo praticado nos Três Poderes em Brasília; mas e os atentados de Rondônia, como ficam? Cirone Deiró destina mais de R$ 84 mil em recursos para a compra de equipamentos agrícolas à Associação de Produtores Nova Esperança O polêmico aumento do número de vereadores no legislativo de Porto Velho, os verdadeiros culpados, Vilhena informatizando a administração pública Twitter Facebook instagram pinterest