Audiência pública Proposta por Ezequiel Neiva audiência Pública debaterá o atendimento a paciente portadores de fissura lábio palatino Publicada em 30/03/2023 às 11:55 A importância do atendimento multidisciplinar e cirúrgico do paciente portador de fissura labiopalatina será tema de audiência pública na Assembleia Legislativa, em Porto Velho, nesta sexta-feira (31). A sessão ocorrerá no Plenário Deputada Lúcia Tereza, no andar ‘zero’, a partir das 9 horas. A audiência pública foi proposta pelo deputado Ezequiel Neiva (União Brasil), em atendimento à Associação dos Fissurados de Rondônia (Asfir). Além da presença do deputado proponente da sessão e da Asfir, o debate acerca dos pacientes fissurados contará com o secretário de saúde, com integrantes do Núcleo de Fissurados de Rondônia (Nufis), com membro da ONG Operação Sorriso do Brasil, com médicos e enfermeiros especialistas no tratamento de fissurados, e mães de pacientes. O deputado Ezequiel Neiva afirma que a Asfir, em conjunto com o Nufis terão a oportunidade de mostrar a importância do atendimento aos pacientes portadores da fissura labiopalatina no primeiro ano de vida, e do quanto os pacientes necessitam do tratamento multidisciplinar até os 19 anos. A enfermeira Maria José Michelette, presidente da Asfir e membro da ONG Sorriso Brasil, disse que a audiência pública será importante para mostrar o trabalho que as entidades vêm desenvolvendo em Rondônia. “Vamos buscar mais apoio dos nossos governantes, dos deputados e dos municípios”, atentou a presidente. Cirurgias em Rondônia Maria José explica que o tratamento oferecido hoje aos pacientes de fissura labiopalatina é uma vitória, mas não é suficiente. Disse que até 2015 os pacientes precisavam fazer tratamento na cidade de Bauru/SP. A enfermeira relata que em 2018 foi criado o Núcleo de Fissurados (Nufiz), vinculado à Secretaria de Saúde do Estado. No ano seguinte foi fundada a Asfir, servindo como apoio para a arrecadação de doações e investimentos para os tratamentos. “O Nufiz faz o atendimento e acompanhamento, desde o nascimento, de crianças que apresentam a fissura labiopalatina, até a fase adulta oferecendo tratamento multidisciplinar, com atendimento de odontopediatria, fonoterapia, cirurgia plástica, enfermagem, nutrição, técnica enfermagem e pediatria”, acrescentou a enfermeira ao atentar que as cirurgias podem ser feitas a partir dos quatro meses de idade. 400 pacientes cadastrados De acordo com a presidente da Asfir, apesar de todos os esforços para a realização de operações, em Rondônia há 400 pacientes cadastrados para cirurgia. Maria José detalha que o Estado realiza em média 40 cirurgias por ano. Operação Sorriso Brasil Integrante da ONG Operação Sorriso do Brasil, Maria José destaca que Rondônia recebe apoio da entidade nacional. Disse que a ONG vem a Rondônia uma vez por ano e realiza cerca de 60 cirurgias em mutirão num espaço cedido pelo Hospital Santa Marcelina. “O Núcleo de Fissurados é muito importante nesse processo, vez que prepara os pacientes para as cirurgias. Antes do acompanhamento do Nufiz, diversos pacientes ficavam sabendo que não poderiam fazer o procedimento no dia da operação, por causa de uma anemia, por exemplo, ou qualquer outro problema”, frisou. Fonte: ascom Leia Também Proposta por Ezequiel Neiva audiência Pública debaterá o atendimento a paciente portadores de fissura lábio palatino Senador Samuel Araújo defende percentual mínimo de investimento em ações de segurança pública Deputado Cirone Deiró trabalha pela execução de obras no Colégio da Polícia Militar de Cacoal Hildon Chaves visita obra e reforça o compromisso do município em fazer a entrega dos imóveis em três meses Entre a nova safra de políticos conservadores e liberais gestados pelo bolsonarismo em Rondônia Jaime Bagattoli é o mais ‘‘apagado’’ Twitter Facebook instagram pinterest