EDUCAÇÃO 56,4% das crianças brasileiras não estão alfabetizadas, mostra levantamento inédito do MEC Publicada em 31/05/2023 às 09:29 Apenas 4 em cada 10 crianças do 2º ano do Ensino Fundamental estavam alfabetizadas no país em 2021. É o que mostram os resultados inéditos da pesquisa Alfabetiza Brasil, do Ministério da Educação (MEC). Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (31) em Brasília, durante um evento com o ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palacios. O levantamento mostrou ainda uma queda na porcentagem de alfabetização infantil em comparação com 2019, quando mais de 6 crianças em cada 10 eram consideradas alfabetizadas. Para chegar ao resultado, o Inep consultou professoras de alfabetização e especialistas da área para compor a definição de alfabetização para fins do levantamento. Assim, considerando um "padrão associado a habilidades básicas de leitura e de escrita que foram desenvolvidas por um estudante alfabetizado, próximo do que é, hoje, estabelecido pelos sistemas de avaliação de estados e municípios", foram considerados alfabetizados os alunos que: Leem pequenos textos, formados por períodos curtos e localizam informações na superfície textual. Produzem inferências básicas com base na articulação entre texto verbal e não verbal, como em tirinhas e histórias em quadrinhos. Escrevem, ainda, com desvios ortográficos, textos que circulam na vida cotidiana para fins de uma comunicação simples: convidar, lembrar algo, por exemplo. Pacto nacional pela alfabetização O ministro Camilo Santana afirmou no encontro que a alfabetização é uma das prioridades do Governo Federal, que deverá lançar em breve um "um grande pacto nacional pela alfabetização das crianças na idade certa". "Isso é fruto de experiências já realizadas em vários municípios e estados brasileiros e que tem se fortalecido a cada ano", disse. Segundo ele, a pesquisa Alfabetiza Brasil integra essa iniciativa, que deve ser anunciada oficialmente assim que o presidente Lula (PT) tiver agenda livre. Sem dar muitos detalhes, o ministro afirmou que a política foi construída por meio de conversas com secretários municipais de educação e com a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). A iniciativa deverá "apoiar não só na indução técnica, mas também financeiramente, toda uma estratégia de governança, de apoio e fortalecimento na questão da formação, qualificação, de material didático, esse grande programa nesse pacto pela alfabetização no Brasil". Fonte: G1 Leia Também 56,4% das crianças brasileiras não estão alfabetizadas, mostra levantamento inédito do MEC Semed e MP realizam audiência pública sobre paz e segurança nas escolas Prorrogadas as inscrições para o processo de escolha unificada para membros do Conselho Tutelar Missa de Pentecostes marca encerramento da Festa do Divino Espírito Santo Alunos com deficiência visual recebem dispositivos com inteligência artificial Twitter Facebook instagram pinterest