DIA DO GARI Ecoponto criado por agente de limpeza de Porto Velho mostra que é possível dar outro destino ao lixo Publicada em 16/05/2023 às 12:41 A pauta da educação ambiental tem ganhado os corredores da Secretaria Municipal de Saneamento e Serviços Básicos (Semusb) devido um ecoponto criado pela agente de limpeza Leyla Correia. O trabalho da servidora tem mostrado que é possível dar outra destinação ao que antes seria somente lixo. Leyla Correia também é integrante do Núcleo de Educação Ambiental da Semusb Popularmente conhecidos como garis, todos os dias os agentes de limpeza da Prefeitura se deparam com uma grande quantidade de lixo descartado incorretamente nas vias, nos terrenos baldios e espaços públicos, além da falta de iniciativa dos próprios moradores em separar corretamente os resíduos sólidos. Essas constatações motivaram a Leyla a iniciar uma mudança em relação ao tratamento do lixo. “A Semusb é uma secretaria que lida diretamente com a questão do lixo e, por isso, entendemos que precisávamos ser exemplo e iniciar os trabalhos dentro de casa”, explica a gari, que também é integrante do Núcleo de Educação Ambiental da Semusb. Para materializar isso, ela e o seu grupo montaram uma ecoponto para a coleta seletiva nos corredores da própria secretaria. Tonéis, antes sem nenhuma utilidade aparente, agora comportam garrafas pets e caixas de papelão, materiais que são fonte de renda para catadores independentes. Cestos de lixo e canos de PVC se transformaram em luminárias customizadas. O mesmo destino foi dado a dezenas de copos plásticos descartados pelos servidores que agora foram orientados a adotarem a própria garrafinha. Já caixotes de madeira, que costumam ser encontrados com frequência em feiras livres pela cidade, foram convertidos em prateleiras e estantes para livros, enquanto garrafões e baldes descartados pela construção civil foram transformados em vasos de plantas. O ecoponto também serve para o descarte correto de pilhas e lâmpadas que trazem severos danos à natureza quando descartadas incorretamente. “A nossa meta agora é não deixar essa iniciativa restrita à secretaria, mas levá-la à comunidade. Estamos indo às escolas, associações de bairro e condomínios que querem motivar seus moradores a trabalharem essa ideia dentro de suas casas. Nesses encontros, mostramos que boa parte do lixo descartado serve de renda para catadores, além de ter uma contribuição imensa para o meio ambiente”, reforça Leyla Correia. SANEAMENTO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL A coleta seletiva e a correta destinação dos resíduos sólidos são parte integrante do saneamento básico. Recentemente, a Prefeitura tem avançado nas tratativas sobre o assunto e a expectativa é de que Parcerias Público-Privada (PPPs) possam trazer, a curto, médio e longo prazo, benefícios à população e ao meio ambiente. “Já temos nos mobilizado para estender a educação ambiental também para a área do saneamento. É uma questão que está prevista, inclusive, no Plano de Saneamento Básico do Município. Acreditamos que o poder público e a população fazendo cada um a sua parte teremos uma cidade mais sustentável e com mais qualidade de vida”, acrescenta Marcel Barroso, diretor de Saneamento da Semusb. Fonte: Assessoria/Prefeitura Leia Também Ecoponto criado por agente de limpeza de Porto Velho mostra que é possível dar outro destino ao lixo Porto Velho registra redução nos casos de dengue nos primeiros meses de 2023 Campanha de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes continua com blitz educativa Jovem servidora do município fala de estigma, vaidade feminina e lições da profissão Parceria da Prefeitura de Porto Velho e Governo garante sinalização horizontal para 500 quilômetros de ruas Twitter Facebook instagram pinterest