POLÍTICA Militares das Forças Armadas cercam prédio de Assembleia Nacional do Equador Publicada em 17/05/2023 às 14:41 Militares das Forças Armadas do Equador e a Polícia Nacional cercaram e bloquearam as entradas da Assembleia Nacional, sede do poder Legislativo equatoriano, nesta quarta-feira (17/5). A ação começou por volta das 7h (horário local). A operação ocorreu após o presidente do Equador, Guilherme Lasso, determinar a dissolução da Assembleia Nacional e convocar novas eleições gerais nos próximos sete dias. Lasso enfreta um processo de impeachment na Assembleia Nacional desde 9 de maio. Em sessão de votação, 88 congressistas votaram a favor do julgamente, enquanto 23 se mostraram contra o prosseguimento da ação e cinco se abstiveram. O comandante da Polícia Nacional, Fausto Salinas, disse que os ex-parlamentares da Assembleia não poderão mais acessar o prédio, que terá a segurança feita pela corporação. Os pertences que estão no edifício poderão ser retirados por terceiros. Militares fizeram um pronunciamento logo após o anúncio de Lasso, afirmando que “as Forças Armadas mantém e manterão sua posição de absoluto respeito à Constituição.” “Devo assinalar que estamos seguros, que o país não aceitará nenhuma tentativa de alterar a ordem constitucional por meio da violência para atentar contra a democracia”, disse o representante do Exército. O chefe da Polícia Nacional também fez um pronunciamento à imprensa reafirmando o respeito à Constituição do país. “Nós esperamos que esta decisão seja tomada com maturidade democrática. Os parâmetros estão estabelecidos: uma chamada para as eleições e também o período que [as eleições] devem ser realizadas.” Entenda O processo de deposição é liderado pelo movimento de esquerda Revolução Cidadã, do ex-presidente Rafael Correa. Ele foi condenado a 8 anos de prisão por corrupção e está exilado na Bélgica. Essa é a segunda tentativa de impeachment contra Guilherme Lasso. O atual presidente é acusado de cometer peculato na gestão da empresa estatal Flopec (Frota Petroleira Equatoriana) em contratos firmados entre 2018 e 2020. Lasso nega as acusações e afirma que o processo de impeachment não tem fundamento. Fonte: Metrópoles Leia Também Militares das Forças Armadas cercam prédio de Assembleia Nacional do Equador CNPE cria grupo para melhorar aproveitamento de gás natural Rondônia: Destaque Negativo no Desmatamento da Amazônia e nas Áreas Protegidas, Aponta Imazon Haddad diz que novo arcabouço fiscal vai despolarizar o país Violações sexuais contra crianças crescem quase 70% no Brasil Twitter Facebook instagram pinterest