Rússia acusa Ucrânia de enviar drones ao Kremlin para matar Putin

O governo da Rússia acusou a Ucrânia de usar drones para atacar o Kremlin, onde a residência oficial do presidente Vladimir Putin fica localizada. Segundo a imprensa presidencial russa, o líder do Executivo não ficou ferido e não houve danos materiais aos edifícios.

Por outro lado, os ucranianos negam envolvimento no incidente. À BBC Ucrânia, o secretário de imprensa do presidente Volodymyr Zelensky, Serhiy Nikiforov, negou as acusações de participação do país no ataque ao Kremlin. A Rússia alega que dois drones ucranianos tentaram atacar a residência de Putin na noite dessa terça-feira (2/5).

O gabinete da presidência afirmou que a agenda de Putin não foi alterada devido ao ataque. O Kremlin descreveu o incidente como um “ataque terrorista planejado e uma tentativa de assassinato” e prometeu retaliar.

“O Kremlin avaliou essas ações como um ato terrorista planejado e uma tentativa de assassinato do presidente na véspera do Dia da Vitória, o desfile de 9 de maio”, disse a RIA. O porta-voz presidencial Dmitry Peskov disse à RIA que Putin não estava no Kremlin no momento do ataque dos drones ucranianos.

“O lado russo se reserva o direito de tomar medidas de retaliação onde e quando achar adequado”, afirmou. O país está em conflito com a Ucrânia há mais de um ano. Até o momento, a Rússia continua promovendo a guerra e não dá sinais de uma possível trégua.

Mais cedo, vídeo com os supostos ataques viralizaram no Telegram e nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver um objeto atingir o teto do Palácio do Kremlin e, logo em seguida, uma explosão. No local, se formou uma nuvem de fumaça branca.