OPINIÃO 'Apagão' em Porto Velho e desfaçatez da empresa a respeito provam mais uma vez como a Energisa é danosa para Rondônia Publicada em 08/06/2023 às 09:26 Porto Velho, RO – O “apagão” de ontem em Porto Velho e a desfaçatez do empreendimento sobre o episódio corroboram mais uma vez com a compreensão de que a Energisa Rondônia é danosa para o estado. Sem se importar com residências ou sedes de pessoas jurídicas, não há, ao menos por ora, qualquer explicação plausível para o abruto cessamento no fornecimento em boa parte da Capital. Cobrando faturas cada vez mais absurdas, e agindo de maneira ferranha sempre contra o cidadão-comum, cortando energia com afinco, mas demorando sobremaneira na hora de religar, não se pode mais esperar nada de bom do lado da concessionária. Aos seus representantes, tanto faz se o comécio alimentíceo, por exemplo, padeça com insumos estragados por ausência de resfriamento adequado. Isto só para apresentar um dos inúmeros arquétipos da desgraça conflagrada toda vez que os porto-velhenses passaram por perrengues como esse. É abuso atrás de abuso. É omissão atrás de omissão. E o pior de tudo: trata-se de um serviço obrigatório e sem concorrência. É a Energisa Rondônia ou nada. É preciso relembrar as cobranças feitas recentemente pelo deputado estadual Rodrigo Camargo, do Republicanos, quando questionou em março, na Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia (ALE/RO), como é possível a empresa prestar serviços a Rondônia devendo R$ 1,7 bilhão em ICMS ao Estado. “Porque quando se faz qualquer tipo de concessão é necessário certidões negativas para que você possa pactuar o contrato e durante a execução do contrato a empresa se mantém com as certidões negativas. E eu confesso aos senhores que eu preciso verificar então como que a Energisa devendo R$ 1,7 bilhão continua operando nesse estado”, anotou Camargo à época. Levando em conta o posicionamento do parlamentar à ocasião, resta ao membro da Casa de Leis dizer à sociedade se ele encontrou a resposta para pergunta que formulou. Como? Já são três meses e a empresa continua fazendo o que bem entende, do jeito que quer, sem se importar com consequências. Dando de ombros aos clientes-obrigatórios – que não podem escolher se querem seguir com ela ou não –, desde que veiculava aqueles comerciais ridículos falando que ficava só com o “brotinho” das contas caríssimas. Sem contar as ironias quando sugeria à população usar mais ventilador e chupar picolé para baixar os números na fatura. E é isso: é o faroeste. Lugar em que muita gente ainda faz o que bem entende, tantas e tantas vezes agindo por meio de empressas, entidades, órgãos privados ou governamentais. Fazendo uma interpretação livre da fala de John Coffey (Michael Clarke Duncan) em “À Espera de um Milagre”, de 1999, dirigido por Frank Darabont, conclui-se, como ele: “Agora você sabe como é. É assim todos os dias. É assim em todo o mundo”. No caso de Rondônia, pela mais absoluta permissividade. Fonte: Rondoniadinamica Leia Também Jaru realiza mais uma edição da Feira do Agricultor Familiar Empreendedor Homem é preso após esfaquear 4 crianças e um adulto em parque na França Asteroide maior que o novo World Trade Center passará “perto” da Terra na próxima segunda-feira Papa Francisco “está atento e bem-humorado” após cirurgia, diz médico Ex-presidente Donald Trump é investigado por retirar documentos sigilosos da Casa Branca Twitter Facebook instagram pinterest