Deputado Pedro Fernandes aborda temas críticos em plenário: meio ambiente e tragédia familiar

 Durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Rondônia realizada nesta terça-feira (6), o deputado estadual Pedro Fernandes (PTB) se pronunciou com veemência sobre as questões ambientais, particularmente em relação ao Estado de Rondônia. O deputado destacou a importância do desenvolvimento sustentável, mencionando o papel central da economia, meio ambiente e justiça social em suas considerações.

Comentando sobre a tragédia recente em Campo Novo de Rondônia, onde um pai e filho perderam suas vidas, o deputado citou a notícia publicada no site 'News Rondônia', que informou: "A operação do IBAMA em Campo Novo resulta em tragédia após pai e filho perderem a vida. Durante essa operação, incendiaram de forma truculenta uma retroescavadeira PC em uma área particular alegando erroneamente que estava numa área indígena".

O deputado Pedro Fernandes expressou sua solidariedade à família afetada e criticou a opressão e a violência com que as operações são realizadas. Conforme indicado em sua citação ao site, ele acredita que o maquinário estava facilmente acessível para ser retirado, mas os agentes optaram por agir com violência, sem abrir espaço para o diálogo. A conduta resultou na trágica perda de um pai e um filho que tentaram remover a máquina.

Ainda, de acordo com o deputado, a prefeitura de Campo Novo de Rondônia emitiu uma nota esclarecendo a situação, afirmando que a área em questão não é território indígena Uru-Eu-Wau-Wau, mas sim uma área que está em processo de autorização para pesquisa e lavra solicitado pela empresa Metalmig Minerações, Indústria e Comércio SA.

Para o deputado Pedro, essa tragédia evidencia a tensão constante entre a proteção ambiental e os direitos de propriedade, resultando em consequências trágicas para a comunidade de Campo Novo. Ele acredita que o estado de Rondônia, um dos mais prósperos do país, está sendo travado por questões de burocracia e autoridade excessiva, e pede por mudanças nas abordagens atuais.