NEGOCIAÇÃO DE PAZ Papa Francisco envia representante à Rússia para negociar paz na Ucrânia Publicada em 27/06/2023 às 08:58 O papa Francisco enviará, como representante, o cardeal italiano Matteo Maria Zuppi para uma visita à Rússia, com objetivo de abrir caminhos para uma negociação de paz na guerra contra a Ucrânia. A informação foi confirmada pela Santa Sé, nesta terça-feira (27/6). A visita, agendada para a próxima quarta-feira (28), visa reforçar “gestos de humanidade que possam contribuir para promover uma solução para a trágica situação atual e encontrar caminhos para uma paz justa”, conforme o comunicado. A visita do cardeal ocorre dias após uma visita a Kiev, no início deste mês, na qual ele se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e outros altos funcionários do governo. O líder ucraniano também se reuniu com o pontífice, durante viagem à Europa no início deste ano. Líderes globais Na última quarta-feira (21), o papa recebeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Vaticano, e os dois conversaram sobre a importância da mobilização internacional para encerrar a guerra. O mandatário brasileiro também enviou o assessor especial da presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, como representante em viagens a Moscou e a Kiev. Além deles, o presidente da China, Xi Jinping, também nomeou um enviado especial para os países em conflito. Aliados da Ucrânia na guerra, como países da Europa e os Estados Unidos, no entanto, acompanham a visão do líder ucraniano. Segundo apurado pelo Metrópoles com intercolutores europeus, Zelensky acredita que o momento para sentar na mesa de negociações somente ocorrerá quando as tropas russas deixem os territórios ocupados no país vizinho. Instabilidade na Rússia A viagem do cardeal a pedido do pontífice ocorre em meio a uma escalada nas tensões em território russo. O grupo Wagner ameaçou organizar um motim contra o governo de Vladmir Putin, no último fim de semana. A situação foi controlada após mediação do governo Bielorusso, e na segunda-feira (26), lideranças da milícia deixaram a Rússia. Depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 2022, o Kremlin contou com a ajuda do grupo de mercenários para avançar nas batalhas contra o exército de Volodymyr Zelensky, como nos embates das cidades de Bakhmut e Soledar. Fonte: Metrópoles Leia Também Papa Francisco envia representante à Rússia para negociar paz na Ucrânia Jurados do Flor do Maracujá avaliam quesitos dos grupos folclóricos que buscam o título de 2023 Supremo Tribunal Federal torna réus mais 45 envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro Israel aprova milhares de alvarás para construção na Cisjordânia Operação Jurupari: Polícia Federal faz incursão contra garimpo ilegal em Rondônia e outros dois estados Twitter Facebook instagram pinterest