JUSTIÇA Advocacia do Senado permite que CPI proponha delação a Mauro Cid Publicada em 29/08/2023 às 14:34 Em parecer divulgado nesta terça-feira (29/8), a Advocacia do Senado Federal autorizou que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1 realize um acordo de delação premiada com investigados. Entre os nomes aventados pelo colegiado está o do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o relatório da advocacia, a proposta de delação fica “legitimada”, desde que haja participação e anuência do Ministério Público e homologação pelo juiz competente. Além disso, há a exigência de que a “colaboração seja útil para consecução do escopo do inquérito parlamentar”. No documento enviado à mesa da CPMI, a advocacia pontua que o colegiado deve observar “os requisitos próprios” de cada acordo e os atores que serão convocados para a realização de cada delação. Ainda de acordo com o parecer, o investigado que aceitar delatar será beneficiado “com os prêmios previstos na legislação, de acordo com cada sistema e suas particularidades, ao colaborar com os trabalhos da CPI, cabendo à comissão nesse caso postular o benefício junto ao juízo competente”. consta no texto. A possibilidade de delação premiada em CPI existe desde 2013, mas nunca foi utilizada. O acordo pode ser estendido a outros investigados que queiram colaborar com provas. Alguns nomes no radar da relatora da CPMI, Eliziane Gama (PSD-MA), são os de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, e o do hacker Walter Delgatti Neto. Alvo da CPI Mauro Cid está preso desde maio por suspeita de envolvimento em um esquema de fraude de cartões de vacina. Ele também é investigado pela Polícia Federal pelo desvio de presentes enviados por delegações internacionais a Bolsonaro. Ele compareceu à sessão da CPMI em 14 de julho, mas permaneceu calado durante o depoimento, assim como fez na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, na útima semana. O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro é alvo de quatro pedidos de transferências de sigilo na CPMI do Congresso Nacional. Parlamentares requerem informações telemáticas, bancárias, fiscais e telefônicas de Cid. Além disso, foi solicitado um relatório de inteligência financeira (RIF) sobre o militar ao Coaf. Na última semana, o colegiado também aprovovou uma reconvocação do militar. Ainda não há data prevista para que o depoimento seja marcado. Fonte: Metrópoles Leia Também Advocacia do Senado permite que CPI proponha delação a Mauro Cid Sine Municipal suspende emissão de RG; falta de fornecimento de cédulas para o documento motivou a medida Grupo Wagner confirma enterro de Prigozhin em cerimônia privada Pandemia impulsionou digitalização de seguros no Brasil, diz pesquisa Prefeito Hildon Chaves fala dos avanços do município na abertura da Semana de Regularização Fundiária Twitter Facebook instagram pinterest