LÍDER TURCO Erdogan afirma que Kiev deve "amenizar" sua posição sobre o acordo de cereais Publicada em 04/09/2023 às 15:06 O líder turco insistiu que isso deve ser feito sem demora para que os cereais possam ser entregues "aos países mais pobres da África". "Se 40% desses cereais forem enviados para países europeus, a Rússia não vê isso como algo positivo, e com razão", acrescentou. Erdogan especificou que até agora apenas "14% dos carregamentos foram destinados à Turquia no âmbito do acordo de cereais, e cerca de 6% foram enviados para países africanos." No entanto, o presidente turco, que chegou à Rússia para discutir o acordo, não deu mais detalhes sobre os passos que, em sua opinião, Kiev deve tomar agora para contribuir com a retomada do entendimento. Além disso, Erdogan, juntamente com a ONU, foi um dos mediadores do acordo original conhecido como a Iniciativa do Mar Negro, assinado no verão de 2022 em Istambul, que permitiu à Ucrânia exportar sua produção de cereais com segurança. Por sua vez, Putin afirmou que o Ocidente havia "enganado" a Rússia, alegando fins humanitários para o acordo de cereais. Segundo Putin, dos 32,8 milhões de toneladas exportadas pela Ucrânia, mais de 70% foram para países ricos, principalmente na União Europeia. Putin criticou que os países necessitados receberam apenas 3% dos cereais que saíram pelos portos ucranianos. Após o encontro com Erdogan, Putin disse que a Rússia está finalizando um acordo para fornecer gratuitamente cereais a seis países africanos nas próximas duas ou três semanas. Além disso, o presidente russo planeja aumentar o fornecimento de um milhão de toneladas de cereais russos a preço preferencial para processamento na Turquia e posterior transporte gratuito para os países mais necessitados, com a ajuda financeira do Qatar. Erdogan especificou que a Turquia está preparando "um novo conjunto de propostas, em consulta com a ONU", para reviver o acordo, crucial para o abastecimento alimentar global. Putin alegou que a Ucrânia utilizou o corredor pelo qual transportou seus cereais pelo Mar Negro "para ataques terroristas contra instalações civis e militares russas" e não para fins humanitários. O líder do Kremlin enfatizou que a retirada da Rússia do acordo, com uma capacidade de exportação de 60 milhões de toneladas este ano, "não afetou os mercados mundiais de alimentos". Fonte: Noticia ao Minuto - Portugal Leia Também Erdogan afirma que Kiev deve "amenizar" sua posição sobre o acordo de cereais Alimentos doados durante o 5° Festival de Pipas são entregues ao Lar do Idoso de Ouro Preto do Oeste Ação conjunta entre a Prefeitura de Ariquemes e Defesa Civil leva cestas básicas para famílias em vulnerabilidade Alemanha defende reforma da UE e do Conselho de Segurança de ONU Papa diz que se referia ao legado cultural quando elogiou "Grande Rússia" Twitter Facebook instagram pinterest