ARTIGO Professor Nazareno, o colunista mais polêmico do Norte, escreve: Querem destruir Israel, por quê? Publicada em 13/10/2023 às 08:00 “Do rio que tudo arrasta se diz que é violento, mas não dizem nada das margens que o comprimem”. Esta frase de Bertolt Brecht pode explicar um pouco do que está acontecendo mais uma vez no Oriente Médio quando, na surdina, o grupo palestino Hamas invadiu o sul de Israel e perpetuou uma das maiores barbaridades já vistas em tempos modernos. A carnificina desse grupo radical contra cidadãos pacatos não tem comparação nem no Holocausto. Mas por que o povo judeu tem sofrido tantos massacres, assassinatos, invasões, hecatombes, exílios, torturas, guerras e perseguições? Desde a primeira diáspora dos judeus com Nabucodonosor na antiga Babilônia passando pela segunda diáspora com os romanos e também na quase extinção deles com Adolf Hitler no Holocausto que esse povo é vítima de matanças. Por que o Hezbollah, Jihad e Hamas? Logo após o genocídio que os judeus sofreram na Alemanha nazista, foi criado o Estado de Israel. Depois de mais de dois mil anos os judeus têm finalmente o seu país e voltam a se estabelecer na “Terra prometida”. A nova nação foi criada em 1948 e teve o aval das principais potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial. Mas e o povo palestino, que estava morando ali há mais de dois milênios? Sem suas terras, sem suas casas, sem seus patrimônios, eles não aceitaram, na época, a criação de um Estado só para eles. E as confusões na região já começaram no dia seguinte com a primeira guerra dos países árabes contra os judeus. Outras três guerras eclodiriam mais tarde: a Guerra de Suez em 1956, a dos Seis Dias em 1967 e a do Yom Kippur em 1973. Todas vencidas por Israel com a ajuda do Ocidente. Desde 1948 a paz nunca mais voltou para aquela região. Os palestinos foram confinados em duas áreas descontínuas: a Cisjordânia, ocupada por Israel até hoje e a Faixa de Gaza, onde vivem quase 2,5 milhões de palestinos sob condições desumanas e onde a miséria, a pobreza, o medo e o abandono fazem parte do cotidiano. A Faixa de Gaza é uma prisão a céu aberto sem nenhuma qualidade de vida. Já Israel é uma potência econômica e sua qualidade de vida é comparável à de muitos países europeus. Tem democracia plena, tem boas universidades e uma máquina de guerra de fazer inveja a qualquer país desenvolvido. Mas não soube tratar adequadamente os palestinos e por isso paga um preço alto por essa péssima convivência. Os EUA jogaram duas bombas atômicas no Japão e massacraram a Alemanha, porém os planos Marshall e Colombo reconstruíram seus antigos inimigos. O mal deve ser sempre freado com o bem. Os israelenses são um povo bom, alegre, amigo, parceiro. Afirmo isso, pois estive lá em 2022. Os palestinos deveriam ser melhor tratados. Assim como também os vizinhos árabes de Israel. As relações entre países no Oriente Médio são muito estranhas. O Irã só sossegará “quando afogar o último judeu no Mediterrâneo” e Saddam Hussein jurou por Deus (Alá) que incendiaria metade do Estado Judeu. A convivência pacífica entre povos é possível, sim! Os muçulmanos são um povo também ordeiro e bom. Judeus, cristãos e muçulmanos devem viver em harmonia sem carnificinas, genocídios nem perseguições. Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, é o maior culpado por esta guerra. Com arrogância, prepotência e empáfia ele lidera um governo de extrema-direita, antiárabe e que promove anexações e desapropriações contra os palestinos. E isso levou a esta reação violenta. Moisés, Jesus Cristo e Maomé devem estar muito tristes com mais esta matança. *Foi Professor em Porto Velho. Fonte: Professor Nazareno Leia Também Confira a programação do Giro Empreendedor para este final de semana em Porto Velho Alegando perturbação da ordem, Alemanha e França proíbem manifestações pró-Palestina Processo seletivo simplificado é lançado pelo Governo de Rondônia para contratação de médicos ofertando mais de 200 vagas Com avenidas e bumbódromo restaurados, município de Guajará-Mirim está pronto para o “Duelo na Fronteira” Iperon é destaque em gestão, transparência e suficiência financeira em nível nacional Twitter Facebook instagram pinterest