TENSÃO Líder dos capacetes azuis no Líbano teme escalada do conflito Publicada em 14/11/2023 às 15:43 "Expressei a minha profunda preocupação com a situação no sul e com a possibilidade de as hostilidades alastrarem e se intensificarem", afirmou o general Aroldo Lázaro Sáenz, que chefia aquela força de manutenção da paz, no final de um encontro em Beirute com o primeiro-ministro, Najib Mikati, e o presidente do parlamento, Nabih Berri. "A prioridade da Finul é, neste momento, impedir a escalada do conflito, preservar as vidas dos civis e garantir a segurança dos capacetes azuis que estão a tentar fazer isso", sublinhou. Desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, a 07 de outubro, há trocas de fogo diárias entre o Exército israelita e grupos armados aliados do Hamas - em particular o Hezbollah, pró-iraniano --, no sul do Líbano. A Finul foi atingida várias vezes pelos bombardeamentos. No final de outubro, um projétil atingiu o seu quartel-general em Nagura, perto da fronteira israelo-libanesa, e um capacete azul ficou ferido quando um morteiro caiu perto da aldeia fronteiriça de Hula. Pelo menos 88 pessoas foram mortas no sul do Líbano desde o início das hostilidades, 65 das quais combatentes do Hezbollah e pelo menos dez civis, incluindo um jornalista da agência Reuters. Do lado israelita, nove pessoas foram mortas, seis das quais militares, segundo as autoridades israelitas. Os Estados Unidos, França e outros países ocidentais advertiram contra a entrada direta do Líbano na guerra entre Israel e o Hamas. O general Lázaro afirmou que o papel da Finul "continua a ser fundamental e visa impedir qualquer escalada do conflito indesejável" e sublinhou a necessidade de se aplicar a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, "atualmente a ser desafiada", na sua opinião. Essa resolução pôs fim à guerra de 2006 entre o Hezbollah e Israel e estabeleceu a presença exclusiva do Exército libanês no território nacional. Composta por mais de 10.000 efetivos, a Finul está estacionada no sul do Líbano desde 1978 para servir de tampão com Israel, uma vez que os dois países estão tecnicamente ainda em guerra. A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de dimensões sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.200 mortos, na maioria civis, cerca de 5.000 feridos e mais de 200 reféns. Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que cercou a cidade de Gaza. A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 39.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 11.000 mortos, na maioria civis, 28.200 feridos, 3.250 desaparecidos sob os escombros e mais de 1,6 milhões de deslocados, segundo o mais recente balanço das autoridades locais. Fonte: Noticia ao Minuto - Portugal Leia Também Líder dos capacetes azuis no Líbano teme escalada do conflito Empreenda Mulher 2023: Sebrae RO prepara programação simultânea em oito municípios Prefeitura de Ariquemes lança Campanha de vacinação contra a gripe Vilhena recebe o primeiro encontro do Núcleo de Cidadania dos Adolescentes do Cone Sul Parentes de reféns do Hamas marcham para cobrar Netanyahu Twitter Facebook instagram pinterest