Encontro Sistema prisional é tema de debate no III Encontro Estadual dos Juízes da Execução Penal Publicada em 30/11/2023 às 16:23 Representantes de órgãos que compõem o sistema de Justiça participaram nesta quarta-feira, 29, da solenidade de abertura do III Encontro Estadual dos Juízes da Execução Penal no auditório do Tribunal de Contas do Estado. A programação que vai até sexta-feira, 01, é voltada para magistrados e magistradas que atuam na execução penal no Estado e conta com palestras e oficinas sobre o tema. O evento é promovido pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Medidas Socioeducativas (GMF/RO), por meio da Escola da Magistratura de Rondônia. A abertura foi transmitida ao vivo no Canal do TJ Rondônia, no Youtube. O diretor da Escola da Magistratura de Rondônia, desembargador Raduan Miguel Filho, deu as boas-vindas aos presentes. “O principal objetivo da Escola da Magistratura é permitir o conhecimento a favor da cidadania. Esse evento é a prova viva disso. Aprender, discutir e aperfeiçoar os métodos da execução penal é também garantir a cidadania”, disse o desembargador. O supervisor do GMF/RO, desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, representou a presidência do Tribunal de Justiça de Rondônia e ressaltou a importância do debate sobre a execução penal, citando a carência social como impasse para a ressocialização. “Todos sabemos que a função da pena privativa de liberdade é preventiva e retributiva. Onde ficaria a necessária ressocialização e prevenção? Essa individualização da pena tem que levar principalmente a ressocialização do apenado”, defendeu. O desembargador falou sobre as ações desenvolvidas pelo GMF/RO no Estado, que por meio de correições nas unidades prisionais têm identificado gargalos, que são objetos de estudo e definição de ações, muitas delas que ainda precisam ser implementadas como a central de vagas do sistema prisional, central de custódia, a identificação biométrica de presos, entre outros. “Temos problemas sérios e estamos enfrentando. E esse evento aqui hoje, é para dar continuidade a esse enfrentamento, para a troca de ideias e unificação das execuções penais”, pontuou. Também compuseram a mesa de abertura, o defensor público Vítor Miranda, o promotor de Justiça Tiago Cadore, representando o procurador-geral de Justiça e Maria Elilde Menezes dos Santos, diretora executiva da Secretaria de Estado da Justiça. Palestras Iniciando a programação, a palestra com o tema “Gerindo a punição do Brasil”, trouxe um resgate histórico sobre a organização da política penal no Brasil. Na abordagem, a palestrante Valdirene Daufemback, que é coordenadora do Laboratório de Gestão de Políticas Penais da UnB, também apresentou dados preocupantes sobre unidades prisionais brasileiras. O segundo palestrante Vitor Carvalho Miranda, defensor público, com mestrados em direito alemão, pela Universidade de Passau, Alemanha, em direito e sustentabilidade pela Universidade de Alicante, Espanha e em ciências jurídicas pela Univale, trouxe a temática da Arguição de descumprimento de preceito fundamental, a ADPF 347, que revelou um “estado de coisas inconstitucionais” no âmbito da execução penal. O defensor, atuante na área, lançou o olhar sobre as violações aos direitos humanos da população carcerária, que põem em xeque a dignidade humana. Fonte: TJ /RO Leia Também Sistema prisional é tema de debate no III Encontro Estadual dos Juízes da Execução Penal Prefeitura de Jaru capacita profissionais da educação sobre serviço de Escuta Especializada Mutirão em Vilhena busca regularização de propriedades rurais Moradora de Espigão do Oeste ganha “Dois Anos de Conta Grátis” de energia Redução de voos: Audiência com empresas aéreas é realizada na 2ª Vara de Fazenda Pública Twitter Facebook instagram pinterest