Denuncia MP denuncia fazendeiro, preso na Operação "Persistere", por repetidos danos ambientais ao Parque Estadual de Guajará-Mirim Publicada em 11/12/2023 às 14:22 O Ministério Público de Rondônia, através da 2ª Promotoria de Justiça de Guajará-Mirim e do Grupo de Atuação do Meio Ambiente, Habitação, Urbanismo, Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico (GAEMA), denunciou à Vara Criminal do município, um fazendeiro pela recorrente prática de danos ambientais em face da unidade de Conservação Parque Estadual de Guajará-Mirim, zona rural do munícipio de Nova Mamoré. De acordo com a denúncia, os danos foram calculados em mais de 36 milhões de reais. Narram os Promotores de Justiça que, durante os anos de 2015 a 2023, o fazendeiro, de modo frequente na prática de delitos ambientais, desmatou, para o exercício de pecuária, 619,1168 hectares situados no interior da Unidade de Conservação, extensão equivalente a 867 campos de futebol. Além do desmatamento, o homem, mediante nova ação e reiteração de condutas criminosas, consciente da clandestinidade e reprovabilidade de seus atos, com a inserção do gado, a formação de pasto e por meio do cercamento de área situada no interior da Unidade de Conservação, invadiu com a intenção de ocupar as terras de posse e domínio do Estado, localizadas no interior do Parque Estadual Guajará-Mirim. Também consta no documento que era recorrente a presença de semoventes com as iniciais do fazendeiro pastando dentro da unidade de conservação, e, como o denunciado deixava seu imóvel propositalmente com a cerca aberta, dando livre acesso para que o seu gado transitasse no interior do parque e lá pastasse, impedindo e dificultando, portanto, a regeneração natural de floresta anteriormente desmatada, tudo com o intuito de obter vantagem pecuniária. A denúncia, assinada pelo coordenador do GAEMA, Promotor de Justiça Pablo Hernandez Viscardi, e pelas Promotoras de Justiça Luciana Maria Rocha Ponte Damasceno e Naiara Ames de Castro Lazzari, é decorrente da Operação "Persistere”, deflagrada no final do mês de novembro do corrente ano, que cumpriu mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e quebra de sigilos telefônicos e telemáticos, em desfavor do investigado, que utilizava área do Parque-Estadual Guajará-Mirim como se sua propriedade fosse. O fazendeiro segue preso preventivamente. Fonte: GCI Leia Também MP denuncia fazendeiro, preso na Operação "Persistere", por repetidos danos ambientais ao Parque Estadual de Guajará-Mirim Pesquisa aponta distorções entre negros e brancos na educação Prefeitura de Ariquemes realiza 1ª feira voltada para o empreendedorismo feminino CCI de Vilhena encerra atividades com um balanço de atendimento de mais de 200 participantes, contemplando vãrios programas Prefeitura de Jaru reforça alerta para que população redobre os cuidadod para evitar a proliferação do mosquito da dengue Twitter Facebook instagram pinterest