CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO Pai de refém morto por engano a Netanyahu: “Matou meu filho 2 vezes” Publicada em 19/12/2023 às 09:35 Avi Shamriz enterrou o filho em uma cerimônia de muito choro e emoção. Alon Shamriz tinha apenas 26 anos e foi feito de refém pelo grupo extremista Hamas. No último dia 14 de dezembro, acabou morto pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) por engano. E isso fez com que o pai desabafasse com revolta contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. “Eles só pensam neles mesmos”, acusou Avi, em entrevista ao jornalista Hallie Jackson, da NBC News. Alon foi um dos três reféns mortos por engano. “Vou dizer isso [ao] governo: você assassinou meu filho duas vezes” continuou. “Você deixou o Hamas levar meu filho em 7 de outubro e matou meu filho em 14 de dezembro.” Alon, Yotam Haim e Samer Talalka passaram 70 dias sequestrados até que, na última sexta-feira, tropas israelenses e integrantes do Hamas entraram em combate intenso. Acidentalmente, os militares atiraram e mataram acidentalmente os três. Revolta do pai de um refém Do kibutz de Shefayim, após o enterro do filho, Avi mostrou desprezo pelo governo de Netanyahu, que desde o dia 7 de outubro vem recebendo fortes críticas da população e da oposição. “Eles não podem nos servir. Eles não nos merecem, como país, como comunidade. Eles não são nossos líderes”, disparou. “Eles não estão pensando nos reféns. Eles não estão pensando em nós”, continuou Avi, refletindo uma revolta que vem ocupando cada vez mais espaço nas ruas de Israel. No último sábado, por exemplo, centenas de manifestantes ocuparam Tel Aviv pedindo o retorno de negociação com o Hamas para liberação de mais cativos. Netanyahu foi às redes sociais no dia da morte acidental dos reféns, mas ficou longe de um pedido de desculpas. “Todo o estado de Israel ficará de luto esta noite. Esta é uma zona de combate onde ocorreram muitos incidentes nos últimos dias. As lições imediatas do evento estão agora sendo transmitidas a todas as forças combatentes”, afirmou. No dia 7 de outubro, integrantes do Hamas invadiram Israel e mataram mais de 1.200 civis e militares, além de fazer mais de 240 reféns. Desde então, um conflito tomou conta da região. Fonte: Metrópoles Leia Também Pai de refém morto por engano a Netanyahu: “Matou meu filho 2 vezes” Deputado federal de Rondônia acusa órgãos de fiscalização e polícias de crime ambiental durante pronunciamento na Câmara Atividades do Serviço de Fortalecimento de vínculos realiza confraternização com festa na AABB em Rolim de Moura Terremoto de magnitude 6,2 atinge a China e deixa mais de 100 mortos Ministra da Argentina ameaça retirar benefício social de manifestantes Twitter Facebook instagram pinterest