CRIANÇA PROTEGIDA Proteção de direitos e combate à violência são prioridades com ações que têm como foco crianças, adolescentes e mulheres Publicada em 19/12/2023 às 08:49 Para garantir a proteção de crianças e adolescentes contra qualquer tipo de violência, assim como proteger mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, com medida protetiva de urgência vigente, o Governo de Rondônia trabalha com dois programas específicos: Criança Protegida e Mulher Protegida. O primeiro, busca o fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos (SGD) e o aprimoramento do atendimento da criança e do adolescente com direitos violados; e o segundo estabelece auxílio financeiro para as mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica, inseridas no Cadastro Único (CadÚnico), cuja renda familiar não ultrapasse três salários mínimos. CRIANÇA PROTEGIDA Em Rondônia, desde o ano de 2019, a Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas) desenvolve o Programa Criança Protegida, através da contínua capacitação de agentes multiplicadores de várias áreas de Promoção, Controle e Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes, onde se incluem Gestores Estaduais da Assistência e do Desenvolvimento Social, Saúde, Educação, Segurança Pública, e Fundação Estadual de Atendimento Socioeducativo, o Sistema de Justiça, os Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente, representantes dos 52 municípios do Estado, bem como os 59 Conselhos Tutelares. Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, “a capacitação dos técnicos é fundamental para garantirmos a prevenção da violência contra crianças e adolescentes e também melhor atendimento aos que já tiveram seus direitos violados, seja no próprio lar ou em outro ambiente”, salientou. O Programa Criança Protegida de formação e capacitação de agentes públicos que integram o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente está sendo implementado no Estado de Rondônia através das etapas de Campanhas realizadas pelo Governo do Estado, para a promoção da garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes: Qualificação: sendo diversas ações estruturantes voltadas à qualificação profissional dos agentes que compõem o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente (SGD) por meio de capacitações, oficinas e encontros que visam proporcionar aos agentes; atuação célere, assertiva e eficiente, destacando-se os conselheiros tutelares e conselheiros de direitos; Equipagem: iniciativa que envolveu a distribuição de computadores, impressora multifuncional, aparelhos de ar-condicionado e bebedouros, que foram disponibilizados para cada unidade do Conselho Tutelar do Estado, por meio de convênio celebrado com os 52 municípios do Estado; e Infraestrutura: trata-se da construção das instalações dos Conselhos Tutelares nos respectivos municípios, com o objetivo de proporcionar uma infraestrutura física adequada para o desempenho eficaz de suas atividades. MULHER PROTEGIDA Secretária Luana Rocha oficializou durante a 3ª Capacitação do Mulher Protegida, as alterações feitas no auxílio Com mais de duas mil mulheres cadastradas, o Programa Mulher Protegida disponibilizou o montante de R$ 3.831.600 (três milhões, oitocentos e trinta e um mil e seiscentos em recursos. O programa foi criado pelo governo de Rondônia com a Lei Estadual nº 5.165, de 29 de novembro de 2021, tendo como foco, incentivar as mulheres com medida protetiva de urgência vigente a romperem o ciclo de violência, através do recebimento do auxílio, inicialmente, de R$ 2.400 (dois mil e quatrocentos reais), divididos em seis parcelas mensais. Em novembro de 2023, para fortalecer os dois anos do Programa, o Governo ampliou para R$ 600 o auxílio e o prazo de recebimento para 12 meses. Além disso, elas recebem assistência e acompanhamento psicossocial da equipe técnica de referência do município e cursos de capacitação ou aperfeiçoamento profissional. Com o novo valor do auxílio, o investimento anual do Governo Estadual no Mulher Protegida é estimado em R$ 7 milhões destinados ao auxílio. “Como gestores, somos instrumentos para fazer a diferença na vida das pessoas em situação de vulnerabilidade. Por isso, foram feitas alterações no Programa para resguardar estas mulheres por mais tempo e garantir mais oportunidade de conseguir um emprego ou mesmo se tornar empreendedora, gerando emprego e renda, passando a viver um novo ciclo livre da violência”, pontuou a secretária, Luana Rocha ao anunciar as novidades durante abertura da 3ª Capacitação destinada aos técnicos que atuam no programa. Com a proposta de expandir as ações do Programa para as escolas, o Governo Estadual também promoveu neste ano, encontro abordando a importância da educação na prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher junto às novas gerações e sociedade. A orientação é para que a temática seja trabalhada a partir das séries iniciais, visando “uma sociedade onde homens e mulheres possam conviver de maneira respeitosa”, conforme destacou a secretária. “Este Programa é de impacto e histórico, pois conta com o envolvimento de profissionais das áreas da Assistência Social, Educação, da Segurança e Justiça”, ressaltou a promotora de Justiça, Tânia Garcia, ensejando o desejo para que este marco no Estado alcance voos ainda maiores, instrumentalizando as mulheres para a superação de desafios. CAPACITAÇÃO Por ocasião da abertura da 3ª Capacitação do Programa Mulher Protegida, dia 30 de novembro, o desembargador Álvaro Kalix Ferro, que fez a palestra magna, reforçou que “o papel institucional é proteger e auxiliar a mulher a romper a vivência repetida da violência, sendo necessário, ainda, oferecer escuta ativa e qualificada e estimular sentimento de confiança e segurança na mulher, considerando, sempre, que ela pode estar em situação de vulnerabilidade”, evidenciou. O Desembargador reconheceu e parabenizou a importante iniciativa do Governo do Estado em implantar e implementar este Programa. “Hoje me sinto preparada e capacitada para perceber, até por meio de um sorriso, se uma mulher ou criança é vítima de violência doméstica”, revelou uma das beneficiárias, que hoje é técnica do programa, parabenizando a Seas e o Governo pela sensibilidade e iniciativa de garantir proteção às mulheres e seus respectivos filhos. Em Porto Velho, o cadastro das mulheres é feito no Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) ou na Central do Programa Mulher Protegida, localizada no Tudo Aqui, Avenida Sete de Setembro, n° 830. Nos demais municípios, elas devem se dirigir ao Creas ou na falta desse, o local indicado é o Cras. Fonte: Veronilda Lima Leia Também Proteção de direitos e combate à violência são prioridades com ações que têm como foco crianças, adolescentes e mulheres Líder do governo no Senado, Wagner critica "crescimento absurdo" de emendas impositivas TCU aprova auditoria em presentes recebidos por Lula em 2023 Partido vai ao Supremo contra afastamento do presidente da CBF Aplicativo do governo vai agilizar bloqueio de celular roubado Twitter Facebook instagram pinterest