FAIXA DE GAZA Corte Internacional de Justiça ordena que Israel interrompa operações em Rafah Publicada em 24/05/2024 às 10:12 A Corte Internacional de Justiça, o tribunal mais alto da Organização das Nações Unidas (ONU) para julgar disputas entre Estados, ordenou nesta sexta-feira (24) que Israel interrompa todas as operações militares em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Os juízes também determinaram que o governo israelense deve permitir a entrada de ajuda humanitária pela fronteira entre o sul de Gaza e o Egito -- , garantir o acesso de observadores externos para monitorar a situação e reportar à corte, em um mês, sobre as medidas adotadas. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A sentença foi feita diante de um pedido de emergência apresentado pelo governo da África do Sul, ao tribunal, sediado em Haia, na Holanda. O governo sul-africano acusa as forças israelenses de genocídio, o que Israel nega e alega legítima defesa. A decisão da Corte da ONU é obrigatória, mas o tribunal não dispõe de força policial para garantir que Israel vai cumpri-la. Israel ainda não havia se pronunciado sobre a sentença até a última atualização desta reportagem. Mas, na quinta-feira (23), um porta-voz do governo israelense disse que qualquer sentença não teria “nenhum poder na Terra impedirá Israel de proteger seus cidadãos e de perseguir o Hamas em Gaza”. Israel lançou a ofensiva à cidade de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, no início deste mês, apesar da forte pressão contrária da comunidade internacional, inclusive dos Estados Unidos. Isso porque havia um temor de um massacre, já que Rafah é considerada o "último refúgio" de palestinos que fugiram de incursões de Israel no norte e no centro do território palestino. Atualmente, há cerca de 1,5 milhão de pessoas em Rafah, mais da metade da população total da Faixa de Gaza. A cidade, que faz fronteira com o Egito, também tem sido a principal rota de entrada de ajuda -- já que as outras vias de saída de Gaza, todas em fronteiras com Israel, foram fechadas no início da guerra entre Israel e o Hamas. No entanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou os pedidos externos e alegou que Rafah é também o último bastião de poder do Hamas, e, por isso, seguiria até o fim com seu plano. Fonte: G1 Leia Também Corte Internacional de Justiça ordena que Israel interrompa operações em Rafah Programa de Estágio em TI é lançado na Câmara de Nova Mamoré em parceria com IFRO Maio Laranja: Prefeitura de Vilhena realiza Caminhada contra abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes Incra participa de audiência pública na Rondônia Rural Show e realiza atendimentos no estande Secretaria de Meio Ambiente de Rolim de Moura realiza visita ao Residencial Jequitibá após denúncia de queimada Twitter Facebook instagram pinterest