ARRECADAÇÃO Brasileira é encontrada morta em rodovia dos EUA e família faz vaquinha para trazer o corpo Publicada em 08/07/2024 às 16:12 Uma mulher brasileira foi encontra morta no canteiro de uma rodovia que passa pela área rural do Condado de Washtenaw, na região de Detroit, em Michigan, nos Estados Unidos. O caso aconteceu no dia 30 de junho, mas veio à tona esta semana, após a família de Suzan Ferreira criar uma vaquinha para poder trazer o corpo de volta ao Brasil. Os custos para isso seriam em torno de R$ 100 mil. "Suzan estava nos Estados Unidos quando sua vida foi interrompida de forma cruel e abrupta. Após sete dias desaparecida, ela foi encontrada sem vida em uma área rural dos EUA", escreveu a criadora da vaquinha, Roberta Ferreira. "Como os custos para trazer o corpo são altos e nossa família não dispõe desses recursos, pedimos gentilmente sua colaboração para que possamos dar um último adeus à nossa querida irmã", completou. Até a tarde desta segunda, 8, a família já tinha arrecadado em torno de R$ 15 mil. As informações sobre doações podem ser visualizadas aqui. Conforme a imprensa americana, a polícia de Detroit recebeu uma denúncia de que havia um cadáver na região. "Eles localizaram o corpo de uma mulher ao longo da Earhart Road, ao norte da 6 Mile Road", escreveu o site CBS News. A polícia investiga, desde então, junto ao Laboratório Criminal da Polícia do Estado de Michigan e o Gabinete do Examinador Médico do Condado de Washtenaw, as causas da morte. O Estadão entrou em contato com o Departamento de Polícia de Detroit para saber mais informações, mas ainda não recebeu retorno. Itamaraty diz prestar apoio, mas custos com o corpo são responsabilidade da família Procurado, o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) disse que "por meio do Consulado-Geral do Brasil em Chicago, tem conhecimento do caso e está em contato com as autoridades locais e com os familiares da cidadã brasileira, para prestar a assistência consular cabível". O ministério informou, no entanto, que em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as Embaixadas e Consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, mas não são responsáveis pelo custeio do trânsito do corpo. "O traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos, à luz do § 1º do artigo 257 do decreto 9.199/2017", afirma a pasta. A reportagem não conseguiu contato com a família de Suzan até o momento da publicação. Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO Leia Também Brasileira é encontrada morta em rodovia dos EUA e família faz vaquinha para trazer o corpo Canadá busca 15 mil estrangeiros para trabalhar como cuidadores Ucrânia acusa Rússia de ataque que matou ao menos 36 e atingiu hospital infantil Ações educativas de trânsito são realizadas pelo Detran-RO em festa Agropecuária de Cerejeiras Hamas acusa Israel de escalada e diz que negociações de cessar-fogo podem voltar à estaca zero Twitter Facebook instagram pinterest