CRISE HÍDRICA Soluções práticas para o trabalho no campo são destacadas para conservação de água durante estiagem Publicada em 26/07/2024 às 14:30 Com o objetivo de promover a adoção de práticas eficazes no campo e enfrentar os desafios impostos pela crise hídrica em Rondônia, a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) tem orientado os agricultores quanto à preservação da água para assegurar a sustentabilidade da agricultura e saúde dos ecossistemas. De acordo com a gerente de pecuária da Seagri, Vaneide Rudnick, a conscientização dos agricultores sobre a importância da gestão sustentável da água e a adoção de práticas sustentáveis são essenciais para garantir a disponibilidade de recursos hídricos a longo prazo. “Medidas como o manejo eficiente da irrigação, a conservação da água no solo e a captação da água da chuva são essenciais para assegurar o uso sustentável dos recursos hídricos na agricultura. A implementação de tecnologias de irrigação mais eficazes, junto às práticas de conservação do solo, tem o potencial de minimizar o desperdício de água. Além disso, a construção de barragens e sistemas de captação de água da chuva é fundamental para garantir o abastecimento em períodos de escassez. Ao adotar essas estratégias, os agricultores do estado não apenas preservam os recursos hídricos, mas também promovem a sustentabilidade de suas atividades, explicou Vaneide Rudnick. Segundo o titular da Seagri, Luiz Paulo, investir em técnicas de conservação de água no campo é fundamental para assegurar a sustentabilidade da produção agrícola frente aos desafios das mudanças climáticas e dos períodos de seca. “Essas técnicas não apenas ajudam a mitigar os efeitos da seca, mas também promovem uma produção agrícola mais resiliente, capaz de se adaptar a condições climáticas adversas”, pontuou. DECISÃO ESTRATÉGICA Uma das ações implementadas pelo governo de Rondônia para mitigar os impactos foi a criação do Comitê de Crise hídrica, formado por representantes de diferentes órgãos do governo, responsáveis pelo monitoramento do estado e pela elaboração de medidas para minimizar os efeitos adversos da escassez de água em todos os setores da sociedade. O Decreto nº 29.252, de 4 de julho de 2024, regulamenta a emergência e tem validade inicial de 180 dias. Desde o ano passado, as mínimas históricas dos rios têm impactado negativamente o abastecimento de água. Os efeitos da crise hídrica são atribuídos ao fenômeno El Niño, responsável por provocar secas intensas na região. Fonte: Jean Carla Costa Leia Também Soluções práticas para o trabalho no campo são destacadas para conservação de água durante estiagem UPA e hospital de Rolim de Moura são vistoriados pelo Tribunal de Contas Arrecadação Federal atinge R$ 208 milhões em junho de 2024, com crescimento de 11,02% Escolas de samba se despedem da carnavalesca Rosa Magalhães Prevista na Constituição, educação ambiental precisa de mais efetividade nas escolas, apontam pedagogos Twitter Facebook instagram pinterest