Mistura de amor e ódio na política; Reitora exemplo de participação social; Mosquini garante MDB forte

O médico francês Jacques Lacan encontrou na psiquiatria o seu verdadeiro propósito de vida. Ele se perguntava: por que o outro se diminui? Ele chamava de um fragmento do real. O contato com o real e a incidência da realidade, fazendo emergir uma espécie de oposição mais ao amor que ao ódio. O ser humano tem duas oposições: te ama, uma oposição, ser amado, aquele que ama e quer ser amado; outra oposição, amor e indiferença. Quando a gente se torna realmente indiferente ao outro, é que a separação se concluiu. Isso é um sinal de que, de fato, o outro se perdeu para nós. O que comumente a gente quer que aconteça? Que a gente vá do amor para a indiferença, daí o amor se alterna com o ódio. Que o amor se opõe ao ódio, o que Lacan chamava de amor-ódio. Essa mistura entre amor e ódio é justamente o ódio que vai se desenvolvendo, extrapolando, que em vez de assumir a função transformativa, serve como uma função conservadora. Serve para manter o outro comigo. Então, quanto mais eu odeio, mais ele segue comigo. Acho que ele me odeia, mas ele permanece comigo. No fundo, é um ódio, não transformativo, porque ele não separa. Ele me aprisiona, ele me fecha, ele leva o outro junto comigo e eu mesmo com o outro. Será que me fiz entender, caro leitor?

Seguem

O sentimento de amor e ódio não se excluem. Movem-se num mesmo campo e, apesar de possuírem características aparentemente distintos, seguem lada a lado. Por sua vez, ódio não é sinônimo de violência, mas pode, em virtude de uma paixão, mover o sujeito de forma violenta e com fortes reações.

Paixão

Em que momento podemos situar algo que nos move com paixão para apresentar bons resultados? Muito provavelmente, quando se vê alguém se posicionando com uma forte indignação cuja posição condena, censura e repele algo de forma muito agressiva, isso pode denotar uma paixão que se constitui em ódio, vindo até mesmo a derivar em atos agressivos e violentos.

Ápice

O ditador venezuelano Nicolás Maduro (PSUV), está se movendo para banir o Instagram, TikTok, Facebook e o WhatsApp na Venezuela. Ele amaldiçoou publicamente o WhatsApp em um discurso estranho, gritando especificamente com o próprio aplicativo, chegando ao ápice do delírio e da loucura como chegou o ditador Adolf Hitler.

Sonho

A medalha de ouro de Rebeca Andrade é exemplo da importância do investimento no esporte através do Bolsa Atleta. Rebeca representa o sonho de milhares de jovens brasileiros que precisam desse patrocínio do Governo Federal, estadual e municipal, para subir ao podium e fazer a alegria dos brasileiros.

Derreter

Eu li um artigo assinado por um colega da imprensa sobre a gestão da Professora Dra. Marilia Pimentel, recém-empossada no cargo de reitora da Unir. O artigo é uma espécie de Cavalo de Troia para derreter publicamente a imagem da reitora.

Cedo 

É muito cedo para avaliar a gestão da reitora Marilia Pimentel, chega a ser desonesto o artigo. Marília ao consultar seus auxiliares e a comunidade universitária para tomar decisões, não demonstra fraqueza, mas sabedoria, expertise e zelo com a coisa pública.

Participação

A gestão da reitora Marilia Pimentel tem sido um exemplo de participação social e aproximação da Unir com a sociedade rondoniense. Por sua vez, a consulta a auxiliares e à comunidade universitária faz com que as decisões sejam mais acertadas quando estamos gestores.

Fortalecimento

O deputado federal Lúcio Mosquini (MDB) e a deputada federal Silvia Cristina (PP), estiveram presentes em várias convenções partidárias de aliados no interior. O pé na estrada de Lúcio garante o fortalecimento do MDB para eleições de 2026, já o movimento de Silvia é de olho em uma das duas vagas ao Senado Federal.

Calabreso

Alguém escreveu que o apoio do Partido Liberal (PL) a candidata Mariana Carvalho (União Brasil), “deverá contribuir muito pouco na candidatura majoritária, considerando o resultado eleitoral do pleito de 2022 em Porto Velho”. Pode isso calabreso?

Apoio I

O apoio do PL à candidata Mariana Carvalho (União Brasil) representa o desempenho eleitoral do senador Marcos Rogério (PL) em Porto Velho, quando disputou o Governo em 2022. Neste caso, ele obteve, no primeiro turno em Porto Velho: 68.597 mil votos; já no segundo turno: obteve 106.744 mil votos; votação considerável para um político de Ji-Paraná e mais conhecido no interior do estado.

Apoio II

O apoio do PL representa o ex-presidente Jair Bolsonaro no palanque da candidata Mariana Carvalho (União Brasil). Ele no primeiro turno obteve 152.878 mil votos e no segundo turno, terminou com 169.299 mil votos, ou seja, é um líder de votos na capital Porto Velho.

Consolidação

O PL apresentou o Pastor Val como candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Mariana Carvalho (União Brasil) ao Prédio do Relógio. O que representa essa indicação para Mariana? Consolidação do apoio em massa das igrejas neopentecostais localizadas na periferia, o engajamento da deputada Cristiane Lopes (União Brasil) na campanha e no segmento eleitoral evangélico da capital.

Jamil

Ontem (05), o candidato Ricardo Frota (Novo) ao Prédio do Relógio, oficializou o nome do advogado Jamil Zaglout como candidato a vice-prefeito. Jamil é nascido em Porto Velho e foi vereador por três vezes consecutivas na capital. Ocupou a presidência da Câmara Municipal de Porto Velho, a chefia da Casa Civil do Governo de Rondônia e foi também diretor-geral da SUPEL e do Detran/RO.

Anunciado

Até o fechamento da coluna, os candidatos Léo Moraes (Podemos) e Benedito Alves (Solidariedade) não tinham anunciado os candidatos a vice-prefeitos. Neste caso, não é criar suspense, mas demonstrar a falta de poder de persuasão, coesão, habilidade política e descompromisso com o eleitor. 

Vinicius I

Acertei que o pré-candidato a prefeito Valdir Vargas (PP) era um balão de ensaio e que o pré-candidato Vinicius Miguel (PSB) continuaria cursando medicina, ministrando aulas na Unir e ficaria de joelhos para a ex-senadora Fátima Cleide e o ex-senador Acir Gurgacz.

Vinicius II

Ontem (05), veio a confirmação das minhas teses em relação a Vinicius Miguel com a ata que oficializou a coligação do PSB com o candidato Célio Lopes (PDT/PT/PCdoB/PV), afilhado político de Acir Gurgacz. Neste caso, vale a máxima de Paulo Maluf de que ninguém pode sair menor do que entrou numa eleição, portanto, Vinicius só não saiu menor, como derreteu politicamente.

Palitot

O vereador Aleks Palitot (PRD) recebeu no seu gabinete os dirigentes da Associação das Embarcações Flutuantes de Porto Velho. Palitot se comprometeu em buscar alternativas para fomentar os passeios de barco no rio Madeira.

Quaresma

O candidato a vereador Rogério Quaresma (União Brasil) continua realizando visitas e reuniões para expor suas ideias caso tenha oportunidade de conquistar uma cadeira na CMPV. A principal pauta de atuação parlamentar de Quaresma é a revitalização do Centro e o esporte.

Categoria

O policial civil Pedro Geová (PP), que é secretário-geral do Sinpol-Rondônia, é candidato a vereador e deseja conquistar uma cadeira na CMPV com o apoio da categoria. Pedro conta com o apoio também do deputado estadual Ribeiro do Sinpol (PRD).

Paroca

O candidato a vereador Zé Paroca (Avante) segue com uma agenda intensa visitando os irmãos da Igreja Batista e pessoas dos mais diversos bairros. Paroca além de ser um defensor das pautas do empreendedorismo por meio de infoprodutos – economia criativa, é um defensor das pautas das famílias.

Sério

Falando sério, quando alguém transparecer o sentimento de ódio, deve prestar bem a atenção e avaliar o que o incomoda sobre determinada pessoa, grupo ou questão que é produtora desse sentimento. As relações sociais estão atualmente cheias de posições equivocadas em relação ao sentimento de amor e ódio, de incompreensão e necessidade de controle emocional sobre o objeto odiado.