Soluções Tribunal de Contas de Rondônia vai implantar solução inovadora para resolver conflitos Publicada em 16/08/2024 às 15:46 O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) vai, de forma inovadora, implementar um modelo de atuação consensual como instrumento para resolver questões complexas. A ideia é avaliar contratos fracassados, entre o poder público e a iniciativa privada. E de forma técnica, viabilizar, com diálogo e cooperação, a retomada de investimentos, sem a necessidade de fazer uma nova licitação. Isso vai garantir economia de recursos, contribuir para a redução da judicialização, e o mais importante: a sociedade terá a obra ou serviço com muito mais celeridade. Esse modelo de atuação irá acontecer, primordialmente, por meio das mesas técnicas. MESAS TÉCNICAS As mesas técnicas irão promover o diálogo e a troca de informações, entre diferentes atores envolvidos em processos ou temas técnicos complexos. Essas mesas serão formadas por especialistas, representantes de órgãos públicos como o Ministério Público Estadual, técnicos e membros do TCE-RO, do Ministério Público de Contas (MPC-RO), os gestores públicos responsáveis e, em alguns casos, membros da sociedade civil ou de instituições privadas. O objetivo é aprofundar a compreensão de questões críticas e assegurar que as decisões do Tribunal sejam bem fundamentadas e discutidas, amplamente, evitando retrabalhos desnecessários, suspensões de licitações e atos administrativos, que possam prejudicar a sociedade. SEGURANÇA JURÍDICA As mesas técnicas também ampliam a segurança jurídica, privilegiando ações de controle externo preventivo. Dentro desse viés, as mesas técnicas criam um espaço de diálogo e cooperação direta entre o gestor público e o Tribunal de Contas, antes mesmo da formalização de processos de fiscalização e durante a execução dos processos de controle. Nessas mesas, gestores têm a oportunidade de discutir suas ações, esclarecer dúvidas e receber orientações técnicas, com o apoio de especialistas e do próprio TCE-RO. Isso permite que decisões sejam tomadas com maior certeza e embasamento. Reduz, ainda, o risco de erros e de punições futuras. Ainda nessa preocupação de se fortalecer a segurança jurídica, as mesas técnicas vão garantir que as ações dos gestores estejam de acordo com a legislação e com as melhores práticas de governança pública. TCE MAIS PERTO DO CIDADÃO Trata-se de uma nova postura do Tribunal de Contas. A instituição deixa de ser apenas um órgão reativo e passa a ser um parceiro ativo na construção de uma administração pública mais eficiente, eficaz, efetiva e, sobretudo, transparente, voltada para o cidadão. “Reflete uma postura inovadora e mais conectada com as necessidades da sociedade. O Tribunal está se desencastelando, vivendo a realidade no mundo dos acontecimentos, onde as demandas são urgentes e as necessidades são reais”, destaca o presidente do TCE-RO, Wilber Coimbra. APOIO AOS GESTORES PÚBLICOS O modelo de atuação consensual vai ajudar a construir soluções e pavimentar o caminho para o desenvolvimento social e econômico em Rondônia. “As Mesas Técnicas são, além disso, uma aproximação possível do Tribunal de Contas com os gestores públicos. Este movimento demonstra o compromisso do Tribunal em se deslocar da simples posição de poder para as periferias, onde o cidadão vive e as demandas são reais e urgentes”, destacou o presidente do TCE, Wilber Coimbra. E acrescentou: “O tribunal quer ser farol a cintilar luzes nas noites escuras de incertezas dos gestores públicos. O Tribunal sai da posição formal, de poder, para estar lado a lado do povo, viabilizando soluções”. Ou seja, o Tribunal de Contas não pretende se substituir ao legítimo papel do gestor público. Ao contrário, atua em cooperação, para o alcance do bem maior: a efetividade, em sua plenitude, dos serviços prestados à sociedade. COMPROMISSO As Mesas Técnicas reforçam o compromisso da atual Presidência do Tribunal de Contas com a melhoria contínua da administração pública e a promoção de boas práticas de governança. “O Ministro emérito do STF, Ayres Brito, afirma que ‘O Judiciário não governa, mas impede o desgoverno’. Peço licença ao mestre Ayres Brito para adaptar a sua preciosa lição: ‘O Tribunal de Contas não governa, mas lhe é imperativo, por dever de justiça social, cooperar e ajudar o governo para evitar o desgoverno’, completa o presidente do Tribunal de Contas, Wilber Coimbra. Fonte: ASCOM TCE-RO Leia Também Tribunal de Contas de Rondônia vai implantar solução inovadora para resolver conflitos Lula entrega 253 casas e se compromete com prevenção a enchente no Sul Eleições 2024: especialista alerta para limites no uso de redes sociais para promoção de candidatos Equipe “Jovens Tech” do Campus Ariquemes recebe preparação para nova etapa no Desafio Liga Jovem do SEBRAE Jaru: Nível do Rio Jaru atinge mínima histórica de 3,42m nesta quinta-feira Twitter Facebook instagram pinterest